FILIPINAS PAPA convida autoridades filipinas a rejeitarem a corrupção
FILIPINAS
PAPA convida autoridades filipinas a rejeitarem a corrupção
Papa acolhido no Palácio Presidencial de Manila pelo Presidente,
Benigno Aquino III - AP 16/01/2015 10:32
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No
discurso dirigido às autoridades e o Corpo Diplomático no Palácio Presidencial,
o Papa frisou, tal como fizeram em Colombo, o carácter primariamente
pastoral da sua visita no momento em que a Igreja que está nas Filipinas se
prepara para “celebrar o quinto centenário do primeiro anúncio do Evangelho de
Jesus Cristos” nessas costas, mas também para exprimir a sua solidariedade para
com quantos sofreram “a tribulação, as perdas e a devastação causadas pelo
tufão Iolanda” em 2013. A este respeito, o Papa pôs em realce a solidariedade
demonstrada pelos próprios filipinos e recordou os desafios que tanto as
Filipinas como outras nações asiáticas têm pela frente no sentido de construir
uma sociedade sólida baseada em sãos valores humanos que, com base em Deus,
tutelem a dignidade humana. Para isso é necessário que “os políticos se
distingam por honestidade” – disse - mas não só:
“Essencial para a realização
destes objectivos nacionais é o imperativo moral de assegurar a justiça social
e o respeito pela dignidade humana.”
E chamando a atenção para com
os pobres, o Papa recordou que os bispos das Filipinas declararam 2015 “Ano dos
Pobres” e acrescentou: “
“Espero que esta instância
profética determine em cada um, a todos os níveis da sociedade rejeição de
todas as formas de corrupção” .
Francisco sublinhou o papel da
família na educação e transmissão de valores aos jovens, convidando a apoiá-la
e a encorajá-la nesta tarefa.
Igualmente realçada pelo Papa o
papel das Filipinas na promoção do entendimento e cooperação entre as nações da
Ásia, bem como a contribuição dos filipinos da diáspora para a vida das
sociedades onde residem. E desafiou os filipinos a proporcionar a todos – à luz
da sua rica herança cultural e religiosa – um progresso humano integral. O Papa
exprimiu também a esperança de que os ”esforços de diálogo e cooperação entre
os seguidores de diferentes religiões produzirão frutos na busca desta nobre
fidelidade” e que os esforços para levar a paz ao Sul do país gere novas
soluções justas no respeito dos direitos inalienáveis de todos
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