MISSÃO Desafios da Missão

MISSÃO  desafios da Missão                                  

Nossa missão consiste em utilizar nossos conhecimentos
e das mais modernas tecnologias para superar os desafios
do dia-a-dia da vida moderna

Terminámos o ano do Jubileu 2000. Um ano de graça sem dúvida. Um ano de movimento eclesial. Um ano de movimentação de dioceses. Um ano de movimentação de paróquias. Um ano de peregrinações. Um ano em que João Paulo II foi incansável em estar com todos, em falar a todos nos jubileus: das crianças, dos jovens, dos idosos, dos políticos, da missão, das famílias, dos governantes, dos professores, dos médicos... Para todos teve uma palavra de carinho, de gratidão, de amizade, de renovação, de incentivo, de paz.
Quando surge um conflito ele é o primeiro a fazer o convite à paz. A palavra do Papa é ao estilo de Jesus, quando celebrámos 2000 anos da sua presença na história humana.

São 20 séculos caminhando com Jesus, o Filho de Deus feito homem;
20 séculos de envio de Jesus Salvador pelo Pai, na força do Espírito Santo;
20 séculos da presença de Cristo no meio do seu povo na forma simples do pão, memória do sacrifício do calvário, e do seu amor infinito pelos homens;
20 séculos na presença de Cristo na palavra evangélica da Boa Nova, em convites de conversão à vontade do Pai;
20 séculos da Palavra falada e transmitida por tantos milhares e milhares de mensageiros de todas as raças e cores, ouvida em todas as línguas e no mundo inteiro - Jesus Salvador;
20 séculos de comunhão, de oração, de tentativa de vivência em amor fraterno;
20 séculos cheios de sinais de Deus, de vida e de amor no meio de nós sobretudo nas horas tristes e negras da história...

Mas há, por outro lado:

20 séculos marcados pela sua ausência: o escândalo das nossas infidelidades tornaram o mundo mais céptico;
20 séculos com 70% da humanidade (homens, mulheres e crianças) marginalizada, e daqueles que ainda o não conhecem, porque não o anunciamos;
20 séculos com a sua ausência nos milhões que vivem na miséria, na escravidão, na alienação, no consumismo, na exclusão, na ignorância;
20 séculos e, como vai o mundo? Cada vez mais longe de Deus;
20 séculos e não somos "nem quentes nem frios", insensíveis ao seu mandato de ir a todo o mundo pregar a paz e a salvação;
20 séculos e ainda não compreendemos que é preciso sentir como S. Paulo: "ai de mim se não evangelizar!";
20 séculos e os homens do nosso tempo teimam em imagens quixotescas tentando enganar a comunidade social que é ceifada quotidianamente pela morte, pelas doenças, pela falta de médicos e de assistência (no terceiro e, no primeiro mundo);
20 séculos e ainda não fizemos presente a história do amor divino: ainda não reencarnámos hoje a simplicidade, a reconciliação, o diálogo, a solidariedade no nosso mundo;
20 séculos depois encontrámos um mundo cheio de conflitos, e de amnésia perante a escolha do bem ou do mal, perante os valores, pois vale só o que agrada...

Ainda é tempo de abrir os nossos corações ao plano de salvação universal de Deus e de sermos seguidores de Jesus Cristo, a sério. Mesmo que à nossa volta o mundo siga sendo pagão, siga mesmo um caminho adverso ou marcado por uma pintura de religião pois nem se quer na vida, porque o proceder é contrário àquilo em que se acredita.
"Aqueles cujo Deus é a barriga" - como diz S. Paulo - e apostam nas obras da carne, e não nas do Espírito, Deus tenha compaixão deles!

Deixemos que Jesus de Nazaré, que veio habitar no meio de nós, há 20 séculos, marque activamente a nossa história. Abramo-nos à felicidade que Ele nos quer dar. E anunciemo-lO em toda a parte. 

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