FRANÇA PARIS Doze mortos em atentado contra jornal satírico Charlie Hebdo

FRANÇA PARIS  Doze mortos em atentado contra jornal satírico Charlie Hebdo
Bombeiros carregam homem ferido em frente ao jornal satírico
francês Charlie Hebdo


Três homens armados com armas automáticas entraram na sede do jornal em Paris. A AFP avança que 12 pessoas morreram, das quais dois polícias e dez jornalistas.
Um ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, fez pelo menos doze mortos. Dois homens armados entraram na sede do jornal por volta das 11.30 horas locais (10.30 de Lisboa) e dispararam sobre a redação. A polícia de Paris, citada pelo jornal Libération, confirma que duas das vítimas são polícias e dez são jornalistas e cartoonistas.
O mesmo representante da polícia confirmou que dois homens armados com armas automáticas e espingardas terão entrado na sede do jornal esta manhã de quarta-feira, com o rosto coberto. Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, são três os homens envolvidos no atentado, embora não seja claro o papel do terceiro.
"Abriram fogo sobre todos, foi um verdadeiro massacre", contou a fonte policial ao Libération. "Depois os indivíduos saíram, e houve outro tiroteio com a polícia."
Jornalistas que se encontravam num edifício próximo da sede do Charlie Hebdo conseguiram filmar os atacantes, num vídeo em que se ouve "Allahu Akbar" (Deus - ou Alá - é grande). Testemunhas ouvidas pela polícia disseram ainda que os atacantes gritaram "Vingámos o profeta", segundo o jornal Le Monde.
Em seguida, os atacantes terão fugido num automóvel preto de marca Renault, dirigindo-se para a zona de Porte de Pantin, no norte de Paris, onde, segundo o Figaro, atropelaram um transeunte. A seguir a isso, trocaram de carro, roubando a viatura a um condutor, que expulsaram do carro. Foi nesse momento que, segundo uma testemunha, se identificaram como sendo da Al-Qaeda no Yemen. DN GLOBO


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