CUBA HAVANA Papa Francisco encontrou-se com o patriarca de Moscovo, Cirilo, em Cuba Foto Alejandro Ernesto/EPA Patriarca russo (CIRILO) e papa FRANCISCO em encontro histórico Morte de cristãos no Médio Oriente cria posição comum. Por João Saramago "Somos irmãos, temos o mesmo batismo": foi com estas palavras que o papa Francisco iniciou o encontro histórico com o patriarca ortodoxo russo, Cirilo. A crise dos cristãos do Médio Oriente e temas como a família e a defesa da vida estão na base da reunião, à porta fechada, que durou duas horas, no aeroporto internacional José Martí, em Havana (Cuba). Os dois líderes religiosos abraçaram-se e cumprimentaram-se com três beijos, tal como impõe a tradição ortodoxa. O encontro finalizou com uma declaração comum entre a Igreja Católica (1,2 mil milhões de fiéis) e a Igreja Russa, que conta 150 milhões de fiéis, num total de 240 milhões de ortodoxos espalhados pelo Mundo. Francisco e Cirilo disseram que "os cristãos estão a ser completamente exterminados em alguns países do Médio Oriente e Norte de África" e apelaram à ajuda humanitária. O Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscovo adiantou que o encontro estava em preparação há mais de 20 anos e foi acelerado pelo "genocídio dos cristãos". Sobre as diferenças de doutrina que conduziram ao Cisma do Oriente, em 1054 (que separou a Igreja em duas, a Apostólica Romana e a Apostólica Ortodoxa), foi criada uma comissão para obter soluções comuns. O papa defendeu que as igrejas católicas orientais "têm direito de existir", mas sustentou que "o uniatismo é uma palavra de outra época". Os uniatas são cristãos que celebram as missas pelo rito ortodoxo, mas que devem obediência ao Vaticano.
CUBA
HAVANA Papa Francisco encontrou-se com o patriarca
de Moscovo, Cirilo, em Cuba
Foto Alejandro Ernesto/EPA. Papa FRANCISCO, e Patriarca CIRILO, de Moscovo |
Patriarca
russo (CIRILO) e papa FRANCISCO em encontro histórico Morte de cristãos no
Médio Oriente cria posição comum. Por João Saramago "Somos irmãos,
temos o mesmo batismo": foi com estas palavras que o papa Francisco
iniciou o encontro histórico com o patriarca ortodoxo russo, Cirilo. A crise
dos cristãos do Médio Oriente e temas como a família e a defesa da vida estão
na base da reunião, à porta fechada, que durou duas horas, no aeroporto
internacional José Martí, em Havana (Cuba). Os dois líderes religiosos
abraçaram-se e cumprimentaram-se com três beijos, tal como impõe a tradição
ortodoxa. O encontro finalizou com uma declaração comum entre a Igreja Católica
(1,2 mil milhões de fiéis) e a Igreja Russa, que conta 150 milhões de fiéis,
num total de 240 milhões de ortodoxos espalhados pelo Mundo. Francisco e Cirilo
disseram que "os cristãos estão a ser completamente exterminados em alguns
países do Médio Oriente e Norte de África" e apelaram à ajuda humanitária.
O Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscovo adiantou que o
encontro estava em preparação há mais de 20 anos e foi acelerado pelo
"genocídio dos cristãos". Sobre as diferenças de doutrina que
conduziram ao Cisma do Oriente, em 1054 (que separou a Igreja em duas, a
Apostólica Romana e a Apostólica Ortodoxa), foi criada uma comissão para obter
soluções comuns. O papa defendeu que as igrejas católicas orientais "têm
direito de existir", mas sustentou que "o uniatismo é uma palavra de
outra época". Os uniatas são cristãos que celebram as missas pelo rito
ortodoxo, mas que devem obediência ao Vaticano.
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