INDONÉSIA TERRORISMO EM Jacarta | Voltam a ouvir-se explosões
TERRORISMO EM Jacarta | Voltam a ouvir-se explosões
Depois de horas de calma e assistência aos feridos, a Reuters noticia
que voltaram a ouvir-se explosões na zona do atentado desta manhã (14/01/16).
Por enquanto, mantêm-se os sete mortos.
Por HUGO TAVARES DA SILVA – LUSA
Voltaram a ouvir-se explosões no centro de Jacarta, segundo a Reuters,
que cita a TV Kompas. Depois de algumas horas de calma, com a assistência a
feridos e remoção de corpos, a capital da Indonésia volta a tremer. Os
atentados da manhã — sete explosões na Baixa da cidade, sete mortes — já foram
reivindicados pelo Estado Islâmico. A Indonésia é o maior país muçulmano do
mundo.
A contagem de vítimas e feridos ainda não está fechada. As explosões
terão acontecido num raio de 50 metros. A Al Jazeera informa que um posto de trânsito da polícia foi destruído por uma granada. A polícia anunciou
que controlava a área das explosões por volta das 8h30 (hora de Lisboa).
A primeira explosão ocorreu às 10h30 locais (3h30 em Lisboa), entre as
ruas Thamrin Road e Wahid Haysim Street, na Baixa da capital indonésia, conta o Guardian. Testemunhas citadas nos meios de
comunicação social locais referem-se a pelo menos sete explosões, próximo do
centro comercial Sarinah e de um Starbucks, com relatos de tiroteio entre a
polícia e um grupo de pessoas ainda não identificado e de número não conhecido.
Outras fontes referem que o ataque poderá ter sido levado a cabo por 14 homens.
“Este foi um acto de terrorismo”, disse o presidente indonésio, em Java
Ocidental, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões
indonésias. “Recebi já informações sobre as explosões na rua Thamrin, em
Jacarta. Expresso as minhas condolências às vítimas e condenamos o ataque que
causou receios na sociedade”, disse Joko “Jokowi” Widodo aos jornalistas
indonésios.
O Guardian informa ainda que foram mobilizados tanques para as ruas de
Jacarta, para responder a um ataque levado por homens munidos de armas de fogo
e granadas, que se faziam transportar, alguns deles, de mota. Há também relatos
de que seis homens se terão barricado no edifício Skyline, na rua Thamrin.
Os media locais dão conta de explosões perto das embaixadas da
Turquia e Paquistão e do edifício das Nações Unidas.
O embaixador português na
Indonésia, Joaquim Moreira de Lemos, disse já esta manhã à TSF que não há
portugueses afectados. “Pedimos que tentassem manter-se em casa e não
frequentarem zonas de centros comerciais, que inclusivamente, alguns deles, até
foram fechados; evitar zonas de risco, as mais frequentadas. A nossa comunidade
não é muito grande, estamos em contacto permanente com eles. Não há, para já,
nada a relacionar com a comunidade portuguesa. Não recebi nenhum pedido de
ajuda”, esclareceu.
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