MÉXICO DESAPARECIDOS Jovens desaparecidos em Veracruz: o povo não denuncia porque tem medo do crime organizado
MÉXICO
DESAPARECIDOS Jovens
desaparecidos em Veracruz: o povo não denuncia porque tem medo do crime
organizado
Impr
Veracruz – "Os casos de
sequestro são muitos. Antes, falava-se de 50, mas depois de uma pesquisa mais
detalhada, emergiu que as pessoas desaparecidas são mais de 400. No entanto, a
maior parte de suas famílias não denunciaram o desaparecimento, devido ao medo”,
disse o pai de um dos jovens desaparecidos vítimas do narcotráfico ou do crime
organizado, que estava presente ontem na celebração de Tierra Blanca. Os
parentes das vítimas de jovens desaparecidos se reuniram na paróquia Virgem do
Carmen para participar da missa celebrada pelo bispo de Veracruz, Dom Luis
Felipe Gallardo Martín del Campo, S.D.B.. O Bispo convidou à oração e pediu que
os reféns sejam libertados e restituídos às famílias.
A Igreja se tornou a
única referência para muitas famílias em busca de confiança e esperança.
Dom Gallardo Martín del Campo leu a lista das 23 pessoas desaparecidas em Tierra Blanca somente nas últimas semanas. “Tempos atrás, se sabia que o bando armado dos Guerrilheiros de Sierra Guerrero recrutava pessoas com a força. Agora, com o tráfico de drogas e o crime organizado dentro da nossa sociedade não há controle sobre nada, o sistema de justiça está destruído e há violência em todo lugar. As autoridades agora não sabem como deter o problema”, assinalou o bispo. “Nem mesmo a Igreja está imune desta violência” continuou o bispo. “Tivemos mais de 5 casos de sequestros: sacerdotes sequestrados e depois soltos em campos, somente para roubar seus automóveis. Dois seminaristas foram sequestrados mas felizmente reencontrados: nossas paróquias fazem cotidianamente as contas com furtos e extorsões”.
Dom Gallardo Martín del Campo leu a lista das 23 pessoas desaparecidas em Tierra Blanca somente nas últimas semanas. “Tempos atrás, se sabia que o bando armado dos Guerrilheiros de Sierra Guerrero recrutava pessoas com a força. Agora, com o tráfico de drogas e o crime organizado dentro da nossa sociedade não há controle sobre nada, o sistema de justiça está destruído e há violência em todo lugar. As autoridades agora não sabem como deter o problema”, assinalou o bispo. “Nem mesmo a Igreja está imune desta violência” continuou o bispo. “Tivemos mais de 5 casos de sequestros: sacerdotes sequestrados e depois soltos em campos, somente para roubar seus automóveis. Dois seminaristas foram sequestrados mas felizmente reencontrados: nossas paróquias fazem cotidianamente as contas com furtos e extorsões”.
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