TURQUIA ISTAMBUL: Maioria dos mortos são turistas alemães
TURQUIA
Por Patrícia Cardoso | Com AFP, REUTERS, AFP, LUSA
12/01
15:41
Entre
os feridos há vários em estado grave. O ministério norueguês dos Negócios
Estrangeiros reconhece a existência de cidadãos entre os feridos.
A
Dinamarca, tal como a Alemanha, lançou um apelo aos cidadãos para que evitem os
locais turísticos de Istambul.
A forte explosão ocorreu por volta das 10h, hora local,
menos duas horas em Lisboa, alegadamente entre um grupo de turistas reunidos na
praça Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e Basílica de Santa Sofia, os
monumentos mais visitados da cidade e da Turquia.
A
detonação, violenta, foi ouvida a vários quilómetros de distância. Testemunhas
e membros das forças da ordem evocavam a existência de corpos mutilados.
Horas
após a explosão, o presidente Recep Tayyip Erdogan evocava um “ataque suicida
de origem síria”. Ancara diz ter identificado o autor. Tratar-se-á de um sírio
nascido em 1988.
O
primeiro-ministro Ahmet Davotoglu convocou uma reunião de emergência e impôs
restrições à publicação de notícias por parte dos media turcos
O
presidente da Associação de Turismo de Sultanahmet considera que a explosão é
um grande golpe para o setor: “Na zona há sete mil hotéis. Os turistas já
procuram bilhetes de regresso a casa. O ano de 2016 terminou para nós”.
Na
reunião anual de embaixadores, o presidente turco prometeu combater os
terroristas até que o último deposite as armas e retaliou as críticas feitas ao
governo por parte de diversos intelectuais, que acusam Ancara de violar
direitos humanos durante as operações contra rebeldes curdos.
A
Turquia está em estado de alerta há meses, tendo registado vários atentados. O
mais trágico teve lugar em outubro em Ancara, fez mais de cem mortos e foi
atribuído ao autoproclamado Grupo Estado Islâmico.
Ancara
e os rebeldes curdos romperam também a trégua. O governo turco tem em curso operações contra os rebeldes
curdos do PKK, no leste do país.
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