SMBN VALADARES Assembleia Regional do Portugal por P. ADELINO ASCENSO* 4-5 de janeiro de 2016 A Assembleia Regional de Portugal realizou-se em 4 e 5 de janeiro de 2016, no Seminário de Valadares, e contámos com a presença do P. Vítor Feitor Pinto no primeiro dia, o qual nos ajudou a reflectir sobre o tema da Misericórdia, em conformidade com o Ano Santo Jubilar da Misericórdia (08-12-2015 a 20-11-2016). Depois da sua apresentação feita pelo Superior Geral, P. Adelino Ascenso; P. Vítor começou por referir-se ao Papa Francisco, realça a dimensão da ternura de Deus que afirma, categoricamente, que o pessimismo é obra do diabo. No dizer de Walter Kasper, a misericórdia é um tema actual, mas imperdoavelmente esquecido. A misericórdia concretiza o carisma cristão; é condição da nossa salvação; é a Palavra que revela a Trindade; é o acto último e supremo pelo qual Deus vem ao mundo. A misericórdia é o olhar de Deus a cruzar-se com o nosso olhar; cada encontro em Jesus Cristo é um encontro de misericórdia. Ao pecado do homem Deus responde sempre com a plenitude do perdão. O paradigma do cristão é o amor. A fé e a esperança têm dimensão têm uma temporal; o amor uma dimensão eterna. A sabedoria do coração é servir sempre o outro; ir sempre ao encontro do outro; sem o julgar. Tendo em conta o facto de que a Igreja é sacramento de amor e misericórdia, todos os cristão devem ser missionários da misericórdia. Para viver ao ritmo da misericórdia, urge que se intensiifique a forormação das consciências, na linha da Gaudium et Spes 16-17: saber porque se faz o que se faz. De tarde, o orador apresentou-nos o desafio de sermos misericordiosos como Deus Pai é misericordioso; de descobrirmos os gestos de misericórdia que podemos ter. Para isso repassou as obras de misericórdia corporais (dar de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos; visitar os enfermos; visitar os presos; enterrar os mortos) e as espirituais (dar bons conselhos; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os tristes; perdoar as injúrias; suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo; rezar a Deus por vivos e defuntos), na forma de estímulo para que organizemos a misericórdia, sabendo que ela é geradora de felicidade. radora de felicidade. As obras de misericórdia exigem selecção rigorosa, avaliação permanente, formação continuada e saber escutar. Acentuou que todas as nossas comunidades são lugares de misericórdia na correção fraterna, nas relações pessoais e interpessoais e comunitárias. Como fazer? cultivar o espírito de perdão, contribuir para que as nossas casas sejam escolas de perdão e reconciliação, de ternura e carinho – especialmente para com os idosos e doentes. Sugeriu-se que a Bula Misericordiae vultus, fosse lida individualmente e em comunidade. *Superior Geral
SMBN
VALADARES
Assembleia Regional do Portugal por P.
ADELINO ASCENSO*
4-5 de
janeiro de 2016
A Assembleia Regional de
Portugal realizou-se em 4 e 5 de janeiro de 2016, no Seminário de Valadares, e
contámos com a presença do P. Vítor Feitor Pinto no primeiro dia, o qual nos
ajudou a reflectir sobre o tema da Misericórdia, em conformidade com o Ano Santo Jubilar da Misericórdia
(08-12-2015 a 20-11-2016).
Depois da sua apresentação
feita pelo Superior Geral, P. Adelino Ascenso; P. Vítor começou por referir-se
ao Papa Francisco, realça a dimensão da ternura de Deus que afirma,
categoricamente, que o pessimismo é obra do diabo. No dizer de Walter Kasper, a
misericórdia é um tema actual, mas imperdoavelmente esquecido. A misericórdia
concretiza o carisma cristão; é condição da nossa salvação; é a Palavra que
revela a Trindade; é o acto último e supremo pelo qual Deus vem ao mundo. A misericórdia
é o olhar de Deus a cruzar-se com o nosso olhar; cada encontro em Jesus Cristo
é um encontro de misericórdia. Ao pecado do homem Deus responde sempre com a
plenitude do perdão. O paradigma do cristão é o amor. A fé e a esperança têm
dimensão têm uma temporal; o amor uma
dimensão eterna. A sabedoria do coração é servir sempre o outro; ir sempre ao
encontro do outro; sem o julgar. Tendo em conta o facto de que a Igreja é
sacramento de amor e misericórdia, todos os cristão devem ser missionários da
misericórdia. Para viver ao ritmo da misericórdia, urge que se intensiifique a
forormação das consciências, na linha da Gaudium et Spes 16-17: saber porque se
faz o que se faz.
De tarde, o orador apresentou-nos
o desafio de sermos misericordiosos como Deus Pai é misericordioso; de
descobrirmos os gestos de misericórdia que podemos ter. Para isso repassou as
obras de misericórdia corporais (dar de comer a quem tem fome; dar de beber a
quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos; visitar os enfermos;
visitar os presos; enterrar os mortos) e as espirituais (dar bons conselhos;
ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os tristes; perdoar as
injúrias; suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo; rezar a Deus
por vivos e defuntos), na forma de estímulo para que organizemos a misericórdia,
sabendo que ela é geradora de felicidade.
radora de felicidade. As obras de misericórdia exigem selecção
rigorosa, avaliação permanente, formação continuada e saber escutar. Acentuou que todas as nossas
comunidades são lugares de misericórdia na correção fraterna, nas relações
pessoais e interpessoais e comunitárias. Como fazer? cultivar o espírito de
perdão, contribuir para que as nossas casas sejam escolas de perdão e
reconciliação, de ternura e carinho – especialmente para com os idosos e
doentes.
Sugeriu-se que a Bula Misericordiae vultus, fosse lida
individualmente e em comunidade. in VM fev 2016
*Superior Geral
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