AJUDA HUMANITÁRIA Número recorde de pessoas precisou de ajuda humanitária em 2017
AJUDA HUMANITÁRIA
Número recorde de pessoas precisou de ajuda humanitária em 2017
Foto: UNICEF/Gilbertson
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Crianças
na Nigéria, um dos países onde o Ocha
ajudou a lutar contra a fome no ano
passado.
11 junho 2018
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Relatório
anual do Escritório da ONU para Assistência Humanitária, Ocha, é lançado esta
segunda-feira; agência das Nações Unidas ajudou a evitar a fome de 20 milhões
de pessoas; Angola recebeu US$ 10,6 milhões do Fundo Central da ONU de
Resposta de Emergência, Cerf, e Moçambique US$ 2 milhões.
Em 2017, um número recorde de 141 milhões de pessoas
precisou de assistência vital, devido a crises prolongadas, conflitos em vários
países, mudança climática e desastres naturais.
As conclusões são do Relatório Anual de 2017 do
Escritório da ONU para Assistência Humanitária, Ocha, que será lançado esta
segunda-feira.
Lusófonos
Apenas três países de língua portuguesa beneficiaram da
ajuda desta agência no ano passado.
Segundo o relatório, Angola recebeu US$ 10,6 milhões do
Fundo Central da ONU de Resposta de Emergência, Cerf. Moçambique recebeu ajuda
do mesmo fundo, mas apenas US$ 2 milhões.
Além de ajuda financeira, Cabo Verde recebeu apoio do
Escritório Regional para África Ocidental e Central, que ajudou na resposta aos
sinais de seca.
Para a África Austral e Oriental, a representação do Ocha
ajudou a desenvolver apelos de urgência em Moçambique e apoiou pedidos de ajuda
para Moçambique e Angola.
Ajuda
Segundo a pesquisa, a agência da ONU coordenou a resposta
em mais de 33 países e angariou US$ 13 bilhões para fornecer ajuda e proteção.
O Ocha diz que “o forte apoio de doadores generosos”
ajudou a evitar a fome que ameaçou 20 milhões de pessoas na Nigéria, Somália,
Sudão do Sul e Iêmen.
A agência também ajudou a melhorar o acesso a pessoas que
foram atingidas por crises prolongadas em países como a República
Centro-Africana, Síria, Iêmen e na região do Lago Chade.
Relatório
O relatório faz um balanço das ações do Ocha durante
2017, destacando o papel que Estados-membros, agências da ONU e parceiros da
sociedade civil tiveram na ajuda às pessoas mais vulneráveis do mundo.
A pesquisa também menciona a reestruturação interna do
Ocha. Segundo a agência, o processo de mudança pretende “reunir o melhor do
Ocha para ajudar os parceiros humanitários a salvar e proteger vidas”.
O relatório diz que o processo “ajudou a organização a
reorientar a sua missão principal, fazendo menos, mas fazendo melhor”. unnews
Apresentação: Alexandre Soares
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