ALBINISMO Brilhando para o mundo
ALBINISMO
DIA INTERNACIONAL DE
CONSCIENCIALIZAÇÃO SOBRE O ALBINISMO
Brilhando para o mundo” é lema
do dia para refletir sobre pessoas com albinismo
Relatora especial pede
reflexão sobre as vítimas de ataques porque vivem com essa condição; grupo
feminino escala maior monte africano desafiando mitos sobre o albinismo.
A ONU marca este 13 de junho o
Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo sob o lema “brilhando
para o mundo”.
Para o
secretário-geral, a data é uma oportunidade para expressar solidariedade
com as pessoas que vivem com albinismo. Outro propósito é a luta conjunta para
que “os que mais são deixados para trás possam viver livres de discriminação,
do medo e tenham mais poder para usufruir seus direitos humanos”.
Discriminação
Em mensagem, António Guterres
lembra que o albinismo é uma condição genética que afeta pessoas em todo o
mundo sem depender de raça, etnia ou género. Ele lamentou a
continuação da discriminação generalizada, o estigma e a exclusão social.
O chefe da ONU ressaltou que
muitos, incluindo crianças e mulheres, são extremamente vulneráveis, isolados e
sujeitos ao abuso e à violência.
Guterres elogiou como ponto
importante o Plano de Ação Regional sobre Albinismo em África adotado pela
Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos e pelo Parlamento
Pan-Africano. Mas destaca que “muito mais pode ser feito em nível global para
aumentar a consciência sobre a situação das pessoas com albinismo”.
Contribuições
Em nota separada, a relatora independente da ONU sobre os direitos de pessoas com albinismo, Ikponwosa Ero, destaca as “notáveis contribuições” de pessoas que convivem com albinismo.
Em nota separada, a relatora independente da ONU sobre os direitos de pessoas com albinismo, Ikponwosa Ero, destaca as “notáveis contribuições” de pessoas que convivem com albinismo.
Um dos exemplos que ela
menciona é o da queniana Goldalyn Kakuya, de 14 anos, que “teve os melhores
resultados em exames do ensino fundamental” do seu país em dezembro. Para Ero,
ela quebrou estereótipos e mitos sobre pessoas que convivem com a condição.
Ela destaca ainda as crenças
segundo as quais “pessoas com albinismo não são capazes de aprender”. A
especialista disse que esse tipo de preconceito mostra a discriminação de
albinos em relação ao acesso à educação.
Outras são o “bullying
persistente e a falta de condições para pessoas com dificuldades de visão”, um
problema que muitas vezes afeta pessoas com albinismo.
Kilimanjaro
A especialista em direitos humanos Ikponwosa Ero. Foto: Ohchr/Christine Wambaa, by dsu-admin |
Para a relatora, essa
iniciativa mostra de forma muito simbólica as capacidades das mulheres com
albinismo.
O pedido da especialista é que
o mundo reflita sobre vítimas de ataques e morreram ou foram mutilados por
viverem com albinismo. Ela disse estar encorajada com o compromisso de acabar
com essas atrocidades.
Ero disse ainda que é
facto que a batalha segue em frente, mas o os albinos estão ganhando terreno.
A Agenda 2030 de
Desenvolvimento Sustentável pretende “não deixar ninguém para trás”. Sob essa
convicçã, Ero afirma que é essencial que todos apoiem as pessoas com albinismo
que buscam os seus direitos. A relatora disse haver desafios, mas ques estes
são evidentemente superáveis para chegar a esse propósito. nnnews
Apresentação: Alexandre
Soares.
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