ANGOLA FMI elogia reformas econômicas em Angola e recomenda mais ações sociais
ANGOLA
FMI
elogia reformas econômicas em Angola e recomenda mais ações sociais
Luanda. Foto: Reprodução/Pnuma
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Debilidade econômica; nação africana
deve encontrar espaço no orçamento para programas sociais contra a pobreza e
alta taxa de mortalidade.
Angola
está a fazer avanços numa agenda de reformas para a estabilidade econômica e
crescimento que beneficia todos os seus cidadãos. A conclusão é da avaliação
anual do Fundo Monetário Internacional, FMI,
sobre o país.
Os
autores da pesquisa dizem que a administração do presidente João Lourenço
“começou a investigar possíveis apropriações indevidas de fundos em várias
entidades públicas e criou uma unidade especializada anticorrupção”.
Mudanças
A
avaliação explica que a descida dos preços do petróleo em 2014 colocou a
economia sob tensão, baixando as exportações e as receitas fiscais, parando o
crescimento e acelerando a inflação.
Segundo
os autores do documento, isso “obrigou a resolver vulnerabilidades de forma
mais forte e diversificar a economia além do petróleo”.
O órgão
descreve o Orçamento do Estado para este ano como “prudente” e diz que as
reformas “focam-se corretamente em aumentar o crescimento no setor privado”.
Legislação
O FMI
dá como exemplo destas medidas a aprovação de uma lei sobre competição, uma lei
sobre investimento privado e um plano para diversificar as exportações e
substituir as importações.
A
entidade menciona também o Programa de Estabilização Macroeconômica, PEM,
lançado em janeiro deste ano. Um dos grandes objetivos é reduzir a dívida
nacional para 60% do PIB.
Problemas sociais
A
organização acredita que “existe a necessidade de criar espaço no orçamento
para fechar diferenças sociais”. O FMI diz que essas diferenças são “grandes e
difundidas”, incluindo níveis de pobreza e taxas de mortalidade.
O FMI
afirma que a despesa pública é insuficiente em áreas críticas como a educação e
explica que “um programa de transferência de dinheiro bem desenhado pode
aliviar a pobreza e problemas sociais”. unnews
Apresentação:
Alexandre Soares
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