JUVENTUDE: OS JOVENS E A SOLIDÃO por Armando Soares


JUVENTUDE
OS JOVENS E A SOLIDÃO por Armando Soares
Em Estrasburgo, no dia 25 de novembro 2014, Papa Francisco foi ao Parlamento Europeu e,  falando da dignidade transcendente do homem que Deus imprimiu no universo criado, apelou para a sua natureza, a sua capacidade inata de distinguir o bem do mal, inscrita em todos os corações: “isto significa olhar para o homem, não como um absoluto, mas como um ser relacional. Uma das doenças que, hoje, vejo mais difundida na Europa é a solidão. Vemo-la nos idosos abandonados à sua sorte, bem como nos jovens privados de pontos de referência e de oportunidades para o futuro.
O papa Francisco definiu esta como "um pecado social" a solidão da juventude, durante o discurso de abertura da reunião pré-sinodal, que decorre no Vaticano  em 19.03.18, e que contou com a participação de 300 jovens. Francisco falava na abertura deste encontro preparatório para o Sínodo dos Bispos,
Os jovens são deixados entregues a si" e que, "por vezes, são obrigados a implorar empregos que não lhes garantem o futuro". Na sua intervenção abordou ainda os números do desemprego em alguns países europeus e o risco da falta de atenção aos jovens, considerando que isso os poderá levar à "depressão, dependência e suicídios" ou "até mesmo a se juntarem ao grupo Estado Islâmico para encontrarem significado para as suas vidas".
Para Jorge Bergoglio, o Sínodo de outubro próximo será "uma chamada à Igreja para descobrir um dinamismo renovado da juventude" e insistiu que "a Igreja também tem que aprender novas formas de presença e proximidade".
O Papa Francisco pediu aos jovens que resistam à tentação dos mais velhos para os silenciarem, um apelo feito durante a missa do domingo de Ramos, na Praça de São Pedro, em Roma, no dia em que a Igreja celebrou a Jornada da Juventude.

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