EXPLORAÇÃO Trabalhadoras domésticas exploradas e escravizadas
EXPLORAÇÃO
Trabalhadoras domésticas
exploradas e escravizadas
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F.P. | Foto DR | 19/09/2018 | 07:02 Fátima missionária
Estima-se que existem 70 milhões de trabalhadores domésticos em todo o mundo, sendo que 70 por cento são mulheres. Especialista da ONU alerta que muitas destas pessoas são vítimas de escravidão |
A
relatora especial das Nações Unidas sobre formas contemporâneas de escravidão,
Urmila Bhoola, considera a servidão de trabalhadores domésticos «um abuso de
direitos humanos abismal e degradante» e apela aos governos e empresas privadas
que protejam, respeitem e façam cumprir os direitos humanos de todos estes
trabalhadores – cerca de 70 milhões em todo o mundo, 70 por cento dos quais do
sexo feminino.
As violações de direitos «continuam invisíveis porque são confinadas à esfera privada dos seus empregadores», pois «muitas vezes, este trabalho não é considerado trabalho real devido a normas sociais e atitudes discriminatórias, particularmente se os trabalhadores são membros de comunidades marginalizadas», explicou a especialista, durante a apresentação de um relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Segundo Bhoola, muitas mulheres, impulsionadas pela pobreza, são obrigadas a aceitar condições de trabalho e de vida que violam os seus direitos humanos fundamentais. Em consequência, ficam expostas a abusos, como isolamento físico e social, restrição de movimento, violência psicológica, física e sexual, intimidação, retenção de documentos e salários, condições abusivas de trabalho e de vida e horas extras excessivas.
As violações de direitos «continuam invisíveis porque são confinadas à esfera privada dos seus empregadores», pois «muitas vezes, este trabalho não é considerado trabalho real devido a normas sociais e atitudes discriminatórias, particularmente se os trabalhadores são membros de comunidades marginalizadas», explicou a especialista, durante a apresentação de um relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Segundo Bhoola, muitas mulheres, impulsionadas pela pobreza, são obrigadas a aceitar condições de trabalho e de vida que violam os seus direitos humanos fundamentais. Em consequência, ficam expostas a abusos, como isolamento físico e social, restrição de movimento, violência psicológica, física e sexual, intimidação, retenção de documentos e salários, condições abusivas de trabalho e de vida e horas extras excessivas.
Nos
últimos anos têm sido dados passos positivos em vários países, mas a
especialista recorda que são poucos ainda os Estados que ratificaram a
Convenção de Trabalhadores Domésticos da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), de 2013. FÁTIMA MISSIONÁRIA 19.09.2018
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