JUVENTUDE Papa aos jovens: “É mau ver um jovem reformado”
JUVENTUDE
Papa aos jovens: “É mau
ver um jovem reformado”
O encontro com os jovens no sábado 15 de setembro,
concluiu a visita do Papa Francisco à Sicília. No seu discurso, o Pontífice
respondeu a três perguntas, usando metáforas da tecnologia e do estilo de vida
contemporâneo.
17 Setembro, 2018
“Deus não se escuta
estando no sofá” mas em caminho, afirmou o Papa aos jovens na sua visita
Pastoral à Sicília. “É mau ver um jovem reformado”, disse.
Foto: Vatican Media |
Caminhar, procurar,
sonhar e servir foram os verbos que o Papa utilizou para explicar como é
possível ouvir o Senhor e saber responder-lhe.
Permanecer sentados
“cria interferência com a Palavra de Deus, que é dinâmica”. O caminho a que o
Papa se refere não se reduz ao movimento físico para estar em forma mas é
sobretudo, “mexer o coração”, pois “Deus detesta a preguiça e ama a ação”.
O Papa Francisco
esclarece os jovens que não se encontra o Senhor no telemóvel, na
televisão, na música ensurdecedora, nos efeitos da droga ou à frente do espelho
mas na relação com os outros.
“Jesus acredita em vós
mais do quanto vós acreditais em vós próprios. Jesus ama-vos mais do que quanto
vós vos amais. Procurai-o saindo de vós mesmos, em caminho: Ele espera-vos.
Fazei grupo, fazei amigos, fazei caminhos, fazei encontros, fazei Igreja assim,
caminhando”.
Para Francisco é melhor
fazer figuras tristes do que “tornar-se reformados pelo viver sossegado”. Por
isso aconselha: “Mete-te em jogo!” e acrescenta “Perder a face não é o drama da
vida. O drama da vida é antes não nos metermos de cara: esse é que é o drama, é
não dar a vida”.
Outro elemento
importante é o sonho: “Sonhai em grande, à grande. Porque nos grandes
sonhos encontrarás muitas, muitas palavras do Senhor que te está a dizer alguma
coisa”.
O último verbo que ajuda
para escutar a voz do Senhor é servir. “Fazer alguma coisa pelos outros. Sempre
para os outros, não dobrado sobre ti próprio, como aqueles que têm por nome
‘eu, mim, comigo, para mim’, aquela gente que vive para si mesma mas no fim
acaba como o vinagre”, conclui o Papa. JM
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