NICARÁGUA Padre Augusto Gutiérrez alerta para «genocídio» na Nicarágua
NICARÁGUA
Padre Augusto Gutiérrez alerta para «genocídio» na Nicarágua
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) alerta para a violência e a repressão sobre a população na Nicarágua que atinge também a Igreja Católica e há sacerdotes que pedem a intervenção da Comunidade Internacional.
Padre Augusto Gutiérrez alerta para «genocídio» na Nicarágua
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) alerta para a violência e a repressão sobre a população na Nicarágua que atinge também a Igreja Católica e há sacerdotes que pedem a intervenção da Comunidade Internacional.
“Eles ameaçaram-nos de morte porque
dizem que somos os líderes desta situação”, afirmou o padre Augusto Gutiérrez.
Para o pároco no bairro de Monimbó, no sul de Masaya, está-se a assistir a um
genocídio. O sacerdote encontra-se escondido depois de ter recebido inúmeras
ameaças e alerta para a situação de emergência que se vive na Nicarágua.
Os
protestos no país americano começaram a 18 de abril e ganharam força com
pedidos de demissão do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, acusado de abuso
de poder e de corrupção. Desde então, calcula-se que já terão morrido entre 277
a 351 pessoas, devido à resposta extremamente dura e violenta das autoridades.
A Igreja Católica tem tentado ser mediadora, mas é acusada de estar ao lado dos
manifestantes e Daniel Ortega já afirmou que está em curso uma tentativa de
golpe de Estado.
O político de 72 anos está no poder desde 2007, depois de já
ter liderado os destinos desta nação entre 1979 e 1990, sendo que atualmente o
sistema político na Nicarágua não prevê limite de mandatos.
“A paz e a vida
humana são bens indispensáveis e estão acima de qualquer interesse”, afirmou o
presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), o cardeal
Angelo Bagnasco, numa carta enviada ao arcebispo de Manágua e presidente da
Conferência Episcopal da Nicarágua, o cardeal Leopoldo Solórzano. in VOZ DA MISSÃO-setembro 2018
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