VILA REAL Diocese assume «aposta» nos jovens em 2018/2019
VILA REAL
Diocese assume «aposta» nos
jovens em 2018/2019
Set 26, 2018 - 12:43
Segundo D. Amândio Tomás «há
pouca gente nova» e é preciso «captar as pessoas para a missão»
O bispo de Vila Real apresentou as novas gerações como “a aposta”
diocesana para 2018/2019, na sua nota pastoral ‘Ano Missionário e a Pastoral
Juvenil, Familiar e Mariana’, enviada à Agência ECCLESIA.
D. Amândio Tomás reconhece que “há pouca gente nova” nas comunidades
católicas, porque “muitos fogem de Deus e da Igreja”.
“Há que apostar em Cristo, na Eucaristia, na Palavra e Oração, seguindo os
mártires e confessores; formando agentes pastorais, anunciando o amor e
fidelidade, sem contratestemunho ou divórcio entre a fé e a vida”, escreve.
“Jovens discípulos, arautos e obreiros da esperança” é o lema proposto
para o ano pastoral 2018/2019 na diocese transmontana.
D. Amândio Tomás refere que “não basta trabalhar e servir, sem a
conversão”, uma vez que as pessoas querem “a alegria verdadeira, a vida eterna
e esperança em Deus”.
A Igreja Católica em Portugal vai viver um Ano Missionário, a partir de
outubro, convocado pela Conferência Episcopal com o documento ‘Todos, Tudo,
Sempre em Missão’.
O bispo de Vila Real incentiva a “pregar” Jesus Ressuscitado “com
convicção, receber e dar, por contágio”, o dom de Deus às pessoas.
“Deus é amor e quer compaixão, obediência e não ritualismo”, observa.
A partir do próximo mês, dedicado às missões, há pessoas que “querem
louvar a Deus” na Eucaristia do primeiro sábado e recitar o Rosário aos
domingos, na Capela da Senhora de Lurdes, em Vila Real.
“Assim, o templo inacabado, seria o pulmão espiritual da cidade, um centro
de oração, formação e reparação, sob o olhar materno da Virgem”, assinala D.
Amândio Tomás.
Foto JCP / Agência Ecclesia |
Para “abraçarem e promoverem” a Adoração do Santíssimo Sacramento e a
Recitação do Rosário, o responsável apela à mobilização dos jovens e
estudantes, dos “pais e mães de família”, e dos movimentos na diocese –
Movimento da Mensagem de Fátima, Oficinas de Oração e Vida, Cursos de
Cristandade, Convívios Fraternos e Equipas de Nossa Senhora.
Para o bispo diocesano a “reparação é bem-vinda” e é preciso “seguir as
normas da Igreja quando os escândalos envergonham”: “Há que cerrar fileiras,
praticar boas obras, fiéis ao Evangelho, à Mensagem de Fátima e ao Papa, dando
exemplo, fazendo penitência e pedindo pelos pecadores”.
D. Amândio Tomás realça que o cristão “não vive, nem anuncia Jesus
Cristo”, sem a oração de ação de graças, sem a Eucaristia e o Domingo, “e sem o
empenho da caridade, em prol dos outros, em todas as circunstâncias”.
“O ardor missionário exige labor, oração, conversão do coração, prática
sacramental, o arrependimento dos pecados, o amor e solidariedade, com os
frágeis e excluídos”, desenvolve o bispo da Diocese de Vila Real que
espera “abundantes frutos de salvação” do Ano Missionário, na nota pastoral
‘Ano Missionário e a Pastoral Juvenil, Familiar e Mariana’.
Em julho, sobre a mesma temática, D. Amândio Tomás já tinha publicado a carta ‘Os jovens Discípulos,
Enamorados de Cristo e Obreiros da Esperança’, dedicada ao novo ano pastoral,
no boletim ‘Igreja Diocesana de Vila Real’. CB|OC!Ecclesia
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