JUVENTUDE/missão Açores Jovens da Vigararia de Alcobaça–Nazaré fazem missão nos Açores Ago 8, 2019 - 9:59 «São Jorge 2019 – Onde Deus te levar» mobilizou 15 jovens, um bispo, um sacerdote 15 jovens da Vigararia de Alcobaça – Nazaré, do Patriarcado de Lisboa, encerram hoje uma missão na ilha açoriana de São Jorge, Diocese de Angra, e contam com D. Daniel Henriques disponível para “estar com as pessoas, acima de tudo”. O padre Ivo Santos, responsável da pastoral juvenil na vigararia, explica que a missão surge no contexto de “viver a fé de uma forma mais arrojada, mais sonhadora” e é também o “culminar de experiência ao longo do ano pastoral” onde se prepararam para a atividade. “Não é um esquema complexo, complicado, mas viver o Evangelho a partir de três pilares: Da fé, e sobretudo os jovens que se sentem enviados a outros povos a anunciar, a experiência dos discípulos enviados em grupo ou dois a dois, da alegria, e as pessoas dizem que os jovens são muito alegres e o seu entusiasmo como cantam é um testemunho, e de união dos discípulos, cuidar da comunhão entre todos”, desenvolveu o sacerdote. Já D. Daniel Henriques, bispo auxiliar de Lisboa, explica que é um regresso à “experiência de acompanhar os jovens”, como quando era pároco e “fazia, muitas vezes, férias missionárias” com a juventude das suas paróquias que estavam germinadas com uma paróquia da Ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe), e “outra em Nambuango, Angola”. “Tenho estado disponível para os acompanhar, falar com um e com outro, e depois disponibilizei-me para o que fosse necessário na ilha, algumas celebrações nalgumas festas, e estar com as pessoas acima de tudo”, disse à Agência ECCLESIA. Neste contexto, o prelado refere que o “tempo para estar com as pessoas, de manhã à noite”, e para os jovens é o que mais o tem marcado nesta missão que “é também uma forma útil de ocupar as férias”. “É uma forma útil de descansar e recuperar de um ano de trabalho, tem sido muito rico, muito útil, acompanhar os jovens, participar nas partilhas deles”, acrescentou. D. Daniel Henriques incentiva “os jovens a fazerem algo de útil e bom para os outros” nas férias, a deixarem “uma boa marca na vida dos outros”. “Que se atrevam a pensar as coisas e as férias dessa maneira e depois vejam como isso traz uma experiência rica das próprias férias”, apela, afirmando que “é bonito e impressionante” como já tantos jovens fazem estas “experiências muito diferentes”. ‘São Jorge 2019 – Onde Deus te levar’ é o tema da missão que termina hoje e levou 15 jovens da Vigararia de Alcobaça – Nazaré, no Patriarcado de Lisboa, para a Paróquia da Calheta, na Diocese de Angra, Arquipélago dos Açores. A atividade começou no dia 30 de junho e do programa constou a missão porta a porta, missões de rua, missão à divina providência (sem dinheiro, sem comida, sem telemóvel), e a oração e a celebração da Eucaristia em grupo, com a comunidade e em instituições. “Um tempo descontraído mas intenso, as pessoas têm sido muito acolhedoras e ficam contentes. Uma ilha pequena faz com que as pessoas sintam mais alegria e gosto, estão muito contentes e preocupadas se estamos a gostar”, afirmou D. Daniel Henriques, que acompanha a Região Pastoral Oeste no Patriarcado de Lisboa. Mara Rebelo, que participa primeira vez numa missão com a sua paróquia (Turquel), explica que, “às vezes, é preciso haver espaço para a relação com Deus e para fortalecer a fé porque é como o namoro”. “Neste momento sentimos mesmo o que andamos a fazer e qual a nossa missão cá”, salientou, observando que esta missão com outros jovens também ajudar a “saber que há alguém que também “não tem vergonha de mostrar que gosta de rezar, que tem este namoro com Jesus”. Pedro Costa participa pela segunda vez na atividade da Vigararia de Alcobaça – Nazaré para “mostrar a alegria em ser cristão e espalhar a alegria de Deus” e proporcionar a outros jovens “a felicidade” que viveu em 2018 no contacto com os habitantes da ilha do Pico. “O acolhimento tem sido fantástico, as pessoas abrem-nos a porta, não sabem quem somos e convidam-nos a entrar, ficamos a falar um pouco, algumas quase contam a história da vida delas. Há uma diferença grande em relação ao continente que as pessoas são mais receosas em abrir a porta aqui quase não há, de falar, conhecer”, disse o engenheiro informático, de 24 anos de idade. Neste contexto, acrescenta que para além da “recetividade e hospitalidade” das pessoas, da “beleza da ilha” é o que mais tem marcado na missão 2019. Pedro Costa, que faz parte da equipa da pastoral juvenil vicarial, assinala ainda “há espaço para os jovens” na Igreja mas, muitas vezes, afastam-se porque “obtêm informações de maneira errada e acabam por se afastar”. “Se houver uma conversa informada sobre vários temas conseguem encontrar uma razão para várias coisas que muitas vezes não entendem. Há menos jovens na Igreja mas há espaço e há esperança em relação aos jovens”, desenvolveu o jovem da Paróquia de Vestiaria. O padre Ivo Santos adianta que para 2020 “já está a ser preparada uma edição nova”, ‘onde Deus te levar’, como indica o lema deste ano, e o projeto “em cima da mesa é na continuidade” do que têm realizado. A pastoral juvenil da Vigararia de Alcobaça-Nazaré dinamizou a sua missão na Ilha do Pico, também na Diocese de Angra, nas férias de verão de 2018. CB/OC
JUVENTUDE/missão Açores
Jovens da Vigararia de Alcobaça–Nazaré fazem missão nos Açores
Ago 8, 2019 - 9:59
«São Jorge 2019 – Onde Deus te
levar» mobilizou 15 jovens, um bispo, um sacerdote
15 jovens da Vigararia de
Alcobaça – Nazaré, do Patriarcado de Lisboa, encerram hoje uma missão na ilha
açoriana de São Jorge, Diocese de Angra, e contam com D. Daniel Henriques
disponível para “estar com as pessoas, acima de tudo”.
O padre Ivo Santos, responsável da pastoral juvenil na vigararia, explica
que a missão surge no contexto de “viver a fé de uma forma mais arrojada, mais
sonhadora” e é também o “culminar de experiência ao longo do ano pastoral” onde
se prepararam para a atividade.
“Não é um esquema complexo, complicado, mas viver o Evangelho a partir de
três pilares: Da fé, e
sobretudo os jovens que se sentem enviados a outros
povos a anunciar, a experiência dos discípulos enviados em grupo ou dois a dois,
da alegria, e as pessoas dizem que os jovens são muito alegres e o seu
entusiasmo como cantam é um testemunho, e de união dos discípulos, cuidar da
comunhão entre todos”, desenvolveu o sacerdote.
Já D. Daniel Henriques, bispo auxiliar de Lisboa, explica que é um
regresso à “experiência de acompanhar os jovens”, como quando era pároco e
“fazia, muitas vezes, férias missionárias” com a juventude das suas paróquias
que estavam germinadas com uma paróquia da Ilha do Príncipe (São Tomé e
Príncipe), e “outra em Nambuango, Angola”.
“Tenho estado disponível para os acompanhar, falar com um e com outro, e depois disponibilizei-me para o que fosse necessário na ilha, algumas celebrações nalgumas festas, e estar com as pessoas acima de tudo”, disse à Agência ECCLESIA.
“Tenho estado disponível para os acompanhar, falar com um e com outro, e depois disponibilizei-me para o que fosse necessário na ilha, algumas celebrações nalgumas festas, e estar com as pessoas acima de tudo”, disse à Agência ECCLESIA.
Neste contexto, o prelado refere que o “tempo para estar com as pessoas,
de manhã à noite”, e para os jovens é o que mais o tem marcado nesta missão que
“é também uma forma útil de ocupar as férias”.
“É uma forma útil de descansar e recuperar de um ano de trabalho, tem sido
muito rico, muito útil, acompanhar os jovens, participar nas partilhas deles”,
acrescentou.
D. Daniel Henriques incentiva “os jovens a fazerem algo de útil e bom para
os outros” nas férias, a deixarem “uma boa marca na vida dos outros”.
“Que se atrevam a pensar as coisas e as férias dessa maneira e depois
vejam como isso traz uma experiência rica das próprias férias”, apela,
afirmando que “é bonito e impressionante” como já tantos jovens fazem estas
“experiências muito diferentes”.
‘São Jorge 2019 – Onde
Deus te levar’ é o tema da missão que termina hoje e levou 15 jovens da
Vigararia de Alcobaça – Nazaré, no Patriarcado de Lisboa, para a Paróquia da
Calheta, na Diocese de Angra, Arquipélago dos Açores.
A atividade começou no dia 30 de junho e do programa constou a missão
porta a porta, missões de rua, missão à divina providência (sem dinheiro, sem
comida, sem telemóvel), e a oração e a celebração da Eucaristia em grupo,
com a comunidade e em instituições.
“Um tempo descontraído mas intenso, as pessoas têm sido muito acolhedoras
e ficam contentes. Uma ilha pequena faz com que as pessoas sintam mais alegria
e gosto, estão muito contentes e preocupadas se estamos a gostar”, afirmou D.
Daniel Henriques, que acompanha a Região Pastoral Oeste no Patriarcado de
Lisboa.
Mara Rebelo, que participa
primeira vez numa missão com a sua paróquia (Turquel), explica que, “às vezes,
é preciso haver espaço para a relação com Deus e para fortalecer a fé porque é
como o namoro”.
“Neste momento sentimos mesmo o que andamos a fazer e qual a nossa missão
cá”, salientou, observando que esta missão com outros jovens também ajudar a
“saber que há alguém que também “não tem vergonha de mostrar que gosta de
rezar, que tem este namoro com Jesus”.
Pedro Costa participa pela
segunda vez na atividade da Vigararia de Alcobaça – Nazaré para “mostrar a
alegria em ser cristão e espalhar a alegria de Deus” e proporcionar a outros
jovens “a felicidade” que viveu em 2018 no contacto com os habitantes da ilha
do Pico.
“O acolhimento tem sido fantástico, as pessoas abrem-nos a porta, não
sabem quem somos e convidam-nos a entrar, ficamos a falar um pouco, algumas
quase contam a história da vida delas. Há uma diferença grande em relação ao
continente que as pessoas são mais receosas em abrir a porta aqui quase não há,
de falar, conhecer”, disse o engenheiro informático, de 24 anos de idade.
Neste contexto, acrescenta que para além da “recetividade e hospitalidade”
das pessoas, da “beleza da ilha” é o que mais tem marcado na missão 2019.
Pedro Costa, que faz parte da equipa da pastoral juvenil vicarial,
assinala ainda “há espaço para os jovens” na Igreja mas, muitas vezes,
afastam-se porque “obtêm informações de maneira errada e acabam por se
afastar”.
“Se houver uma conversa informada sobre vários temas conseguem encontrar
uma razão para várias coisas que muitas vezes não entendem. Há menos jovens na
Igreja mas há espaço e há esperança em relação aos jovens”, desenvolveu o jovem
da Paróquia de Vestiaria.
O padre Ivo Santos adianta que para 2020 “já está a ser preparada uma
edição nova”, ‘onde Deus te levar’, como indica o lema deste ano, e o projeto
“em cima da mesa é na continuidade” do que têm realizado.
A pastoral juvenil da Vigararia de Alcobaça-Nazaré dinamizou a sua missão na Ilha do Pico, também na Diocese de
Angra, nas férias de verão de 2018.
CB/OC
Comentários
Enviar um comentário