VENEZUELA a escassez de bens essenciais é cada vez maior

VENEZUELA
a escassez de bens essenciais é cada vez maior
Manifestações em Caracas e em Táchira

A escassez de bens essenciais é cada vez maior na Venezuela. A Associação de Comerciantes de Táchira, onde há duas semanas teve início uma vaga de protestos contra o governo, afirmou ontem que mais de seis mil lojas daquele estado têm falhas de bens devido às barricadas que impedem a distribuição de alimentos.
Segundo responsáveis daquela associação, há proprietários a fechar portas por falta de bens, alguns de primeira necessidade. A denúncia surge depois de o presidente Nicolás Maduro ter acusado os manifestantes de causarem a morte a várias pessoas ao impedir a sua chegada aos hospitais.
Paralelamente, Leopoldo López, líder opositor detido por alegada responsabilidade na violência que fez pelo menos 15 mortos durante os protestos, criticou a iniciativa de paz lançada por Maduro quinta-feira e boicotada pelas principais forças opositoras. "O diálogo de Maduro é um recuo devido à pressão das ruas", afirmou no Twitter, acrescentando que enquanto ele dialoga "as pessoas continuam a ser reprimidas e mortas".

O relatório anual dos EUA sobre direitos humanos considera Venezuela, Cuba e Equador os países da América Latina que menos respeitam as liberdades cívicas.

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