MUNDO E MISSÃO Em comunhão universal



Dois Padres missionários respectivamente, Armando Soares,
 de Moçambique e Laurindo Neto, em Angola.

“O mês de Outubro, com a celebração do Dia Mundial das Missões, oferece às comunidades diocesanas e paroquiais, aos Institutos de Vida Consagrada, aos Movimentos Eclesiais e a todo o Povo de Deus uma ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e atribuir às actividades pastorais uma ampla conotação missionária. Este evento anual nos convida a viver com intensidade os caminhos litúrgicos, catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à ceia de sua Palavra e da Eucaristia para saborearmos o dom de sua Presença, nos formarmos na sua escola e vivermos com mais consciência unidos a Ele, Mestre e Senhor”, assim começa a mensagem deste ano.
E Bento XVI lembra palavras do Vaticano II no sentido imperioso da credibilidade da fé. Para promover e oferecer um testemunho credível é necessário que nós os cristãos vivamos uma fé adulta “que nos comprometa e faça de nós anunciadores do Evangelho, deveres dos membros de toda a Igreja,
“missionária por natureza” (Ad Gentes, 2). Ela nos convida a sermos promotores da novidade de vida, permeada de relações autênticas, em comunidades fundamentadas no Evangelho. Numa sociedade multiétnica cada vez mais sujeita a novas formas de solidão e de indiferença preocupantes, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e a empenhar-se, sem falsas ilusões ou inúteis temores, para fazer do planeta a casa de todos os povos”.
E deixa-nos um alerta para a missão, para um novo impulso missionário que apelo forte do Papa João Paulo II: “neste Dia Mundial das Missões, que nos leva a estender o olhar do coração sobre os imensos espaços da missão, sentimo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja em anunciar o Evangelho. O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade para as nossas Igrejas (cf. Encíclica Redemptoris Missio, 2) e a  cooperação de umas com as outras é um  testemunho singular de unidade, fraternidade e solidariedade, e que torna credíveis os anunciadores do Amor que salva!”
E termina com um convite a partilhar nas obras imensas da missão. Neste campo não há tempo para quezílias nem apelos hierarquizantes. É a vida que deve trasmitir vida. “Renovo, portanto, a todos o convite à oração, ao compromisso de ajuda fraterna e concreta em apoio às jovens Igrejas, não obstante as dificuldades económicas. Tal gesto de amor e de partilha, implementado pelo precioso serviço das Obras Missionárias Pontifícias, às quais manifesto a minha gratidão, vai ajudar à formação dos sacerdotes, seminaristas e catequistas nas mais distantes terras de missão e dar coragem às jovens comunidades eclesiais.

A partilha, em todas as dimensões de solidariedade espiritual e material dizem bem da dimensão da vivência da nossa fé: adulta ou de crianças. Creio e desejo que seja adulta e responsável. In VM, Out. 2010

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