ALBERTO DA FONSECA PRATA

ALBERTO DA FONSECA PRATA

Faleceu no dia 24 de Janeiro de 2018, pelas 22h20, no Hospital de Santa Maria da Feira. Presentes os queridos familiares: sua irmã e sobrinhos. Presente também o Reitor do Seminário Pe. Artur de Matos. O funeral será no dia 26, sexta-feira pelas 10h30, em Cucujães. Residia há algum tempo no Lar.
Nasceu em Videmonte, diocese da Guarda, no dia 19 de Dezembro de 1931, filho de Afonso Rodrigues Prata e Maria Augusta da Fonseca. Frequentou os seminários da smbn. de Deus. Foi ordenado padre a 30 de Maio de 1957.
Missionário – dedicou alguns anos à formação – nos seminários, tendo sido meu professor de grego e de Inglês. Homem de carácter muito respeitador e respeitado pelos seus alunos que nele viam um modelo de atenção aos seus problemas. Foi para Moçambique, diocese de Nampula. Trabalhou em várias missões. Muito estimado, nas aldeias, pelos moçambicanos. No Iulúti, em Murrupula, Nametil, Nampula e Nacala. Conviveu muito com os colegas em Angoche, nos 13 anos em que lá estive. Sofreu os embates de Independência. Foi professor querido.
Em 1984 regressou a Portugal sendo formador e Reitor em Valadares. Foi também pároco de Vilar do Paraíso (Gaia). Enviado para o Brasil em 1991, foi pároco de Novo Cruzeiro (Diocese de Araçuaí, M.G.) e, depois reitor do Seminário de Contagem, Belo Horizonte e Superior da Região Minas – Maranhão. Estando eu de passagem por Belo Horizonte com um grupo de 40 pessoas, veio janatr comigo ao Hotel Minas (embora tivesse convidado todos os colegas do Seminário). Regressou a Portugal em 2008
Sua vocação nasceu da pergunta do pai e do exemplo do irmão Aristides. O pai perguntou-lhe, após a 4ª classe: “Que queres fazer?” Respondeu: “quero ir para o seminário.” Foi muito marcado pelo seu irmão também seminarista e depois advogado: pela amizade que tinha para com os alunos da escola que cativava facilmente, contando histórias bíblicas… Nas férias trabalhava no campo e guardava as ovelhas e as vacas tendo de se deslocar cerca de meia hora.
O Fonseca deixou-nos. E deixou seu testemunho de missionário. “Sinto-me feliz pela vida missionária”. “Agora custa-me muito este silêncio do Lar”, dizia-me há dias numa pequena entrevista que lhe fui fazendo em momentos mais lúcidos. A paz de Deus te acolha e conceda o que os homens não conseguiram dar-te. Amaste e serás amado – no amor eterno de Deus.

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