CUBA Cuba liberta mais de 3.500 presos antes da visita do papa Francisco
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Cuba liberta mais de 3.500 presos antes da visita do papa Francisco
Entre os prisioneiros amnistiados
estão homens com mais de 60 anos, mulheres e estrangeiros.
Bandeira de Cuba em Havana Alexandre Meneghini/Reuters
Lusa
As autoridades cubanas decidiram
amnistiar 3522 prisioneiros por ocasião da visita à ilha caribenha do papa
Francisco, prevista para este mês.
O diário Granma, órgão oficial do
Partido Comunista cubano, recordou que Havana já tinha libertado perto de 3.000
prisioneiros durante a visita do papa Bento XVI em 2012 e cerca de 300 durante
a deslocação à ilha de João Paulo II em 1998.
Entre os beneficiários da actual amnistia
figuram prisioneiros com idade superior a 60 anos ou detidos com menos de 20
anos que não tenham antecedentes criminais.
Também estão abrangidos presos com
doenças crónicas, mulheres, cuja liberdade condicional vigorava até finais de
2016, e estrangeiros, cujo país de origem assegura a extradição.
Salvo algumas "excepções
humanitárias", são mantidos em regime de prisão os autores de homicídios,
violações, actos de pedofilia, tráfico de droga e violações ou atentados à
segurança do Estado.
Esta decisão entrará em vigor num
prazo de 72 horas, precisou o jornal Granma.
Após a passagem por Cuba, Francisco
desloca-se aos Estados Unidos, onde irá realizar uma visita oficial até 27 de
setembro.
O processo histórico do
restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, que estão
separados unicamente pelos 150 quilómetros do Estreito da Florida e que viveram
de costas voltadas durante mais de meio século, contou com a colaboração do
Vaticano.in VOZ DA MISSÃO outubro 2015
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