MOÇAMBIQUE - Renamo denuncia plano para matar Dhlakam
MOÇAMBIQUE -
Renamo denuncia plano para matar Dhlakama
Afonso Dhlakama, presidente da
Renamo, numa conferência de imprensa em abril de 2013, nas montanhas de
Gorongosa.
Artigo publicado em 02 de Outubro de 2015 - Atualizado em
02 de Outubro de 2015 AFP PHOTO / JINTY JACKSON
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A Renamo, principal partido da
oposição moçambicana, voltou a denunciar, esta sexta-feira, um plano do governo
moçambicano, para assassinar o seu líder, Afonso Dhlakama, dando ainda conta de
confrontos entre ambas as partes.
A segunda força política
moçambicana, Renamo, voltou a acusar hoje 2 de outurbo o governo moçambicano,
de ter um plano para assassinar, o seu
líder, Afonso Dhlakama.
Em conferência de imprensa,
esta sexta-feira, 2 de dezembro, em maputo, António Muchanga, porta-voz da
Renamo afirmou querer "denunciar movimentações militares das forçascombinadas da FIR e FADM, com
vista a eliminar fisicamente o Presidente Afonso Dhlakama.
O porta-voz da Renamo, António
Muchanga, referiu-se ainda, a confrontos entre as forças
governamentais e as forças do seu partido, na oposição:
"Esta manhã, dia 2 de
outubro, as tais forças combinadas, fazendo-se
transportar, em sete viaturas, chegaram à zona de Chitaka, localidade de Mpindanhanga, distrito de Gondola,
onde atacaram as populações locais, acuando-as de proteger o presidente Afonso
Dhlkama".
"Esses actos resultaram em confrontos com
as forças da Renamo, o que é lamentável", acrescentou, António
Muchanga, porta-voz da Renamo, durante a conferência de imprensa, de hoje, 2 de
outubro, em Maputo.
De notar, que nas últimas
semanas, agudizou-se a situação de conflito entre as forças armadas
governamentais e milícias armadas da Renamo, com confrontos, em várias
localidades, e sobretudo, o desaparecimento, em parte incerta, de Afonso Dhlakama.
Do lado do governo moçambicano, o discurso veiculado é que Dhlakama e suas forçastêm estado a atacar o exército governamental e populações civis, não respeitando a
integridade do território nacional, insistindo em instalar um poder local nas
províncias onde a Renamo ganhou nas em eleições de outubro de 2014.
Em colaboração com o nosso correspondente, em Maputo,
Orfeu Lisboa, oiça
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