MEXICO
Como Patricia se transformou em furacão 'nuclear' em questão de horas
23 outubro 2015
Furacão que se dirige à costa do México é o mais forte já registrado no Pacífico e no Atlântico
Em uma transformação classificada de "histórica", o furacão Patricia passou, em algumas horas, de tempestade tropical a um monstruoso furacão de categoria 5 – a máxima na escala Saffir-Simpson –, cuja intensidade já está sendo comparada a uma "detonação nuclear".
"É uma proeza extraordinária. Na era dos satélites, só o (furacão) Linda, em 1997, se intensificou neste ritmo", disse o Centro Nacional de Furacões nos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
De acordo com o NHC, o furacão que se dirige à costa do Pacífico no México com ventos de até 325 km/h é o mais forte já registrado no Pacífico e no Atlântico. O Centro afirmou que a intensidade do furacão pode ser equiparável à de uma bomba atômica.
"Isso é muito, muito, muito forte", disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O evento também está sendo comparado ao tufão Haiyan, outro de categoria 5, que devastou parte das Filipinas em 2013, matando mais de 6 mil pessoas.
Patricia se desloca para a costa mexicana a uma velocidade de cerca de 17 km/h e se espera que chegue ao solo na tarde ou na noite desta sexta-feira, com ventos e chuvas potencialmente destrutivos.
O sistema deve chegar ao Estado mexicano de Jalisco, em uma zona que inclui o centro turístico de Puerto Vallarta. Além deste, os Estados de Colima e Nayarit também já declararam estado de emergência.
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