TURQUIA ANCARA Papa condena atentado terrorista em Ancara
TURQUIA
ANCARA Papa condena atentado terrorista em Ancara
Agência Ecclesia 11 de ouubro de 2015, às 11:14
(Lusa)Francisco enviou mensagens de solidariedade às vítimas do «terrível massacre» deste sábado |
Cidade do
Vaticano, 11 out 2015 (Ecclesia) – O Papa recordou hoje no Vaticano as vítimas
do atentado suicida que este sábado provocou mais de 95 mortes em Ancara,
Turquia, e deixou a sua solidariedade aos que foram atingidos por este
“terrível massacre”.
“Ontem [sábado]
recebemos com grande dor a notícia do terrível massacre que teve lugar em
Ancara, na Turquia: dor pelos inúmeros mortos, dor pelos feridos, dor porque os
autores do atentado atingiram pessoas indefesas que se manifestavam pela paz”,
disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a
recitação do ângelus.
Francisco
convidou os presentes a rezar em silêncio pela população turca, pelos mortos,
os seus familiares e todos os que sofrem com esta situação.
Segundo o Governo
turco, este foi o atentado mais mortífero registado no país, tendo deixado mais
de 240 feridos, 48 dos quais estão nos cuidados intensivos do hospital de
Ancara.
O Papa dirigiu um
telegrama ao presidente turco Recep Erdogan, através do secretário de Estado do
Vaticano, em que condena este “ato bárbaro”.
Francisco
manifesta a sua “proximidade espiritual às famílias das vítimas perante este
momento de pesar, bem como aos que trabalham na segurança e na assistência aos
feridos”.
No encontro de
oração para a recitação do ângelus, o Papa recordou ainda a celebração do Dia
Internacional para a Redução dos Desastres Naturais, instituído pela Assembleia
Geral das Nações Unidas, que este ano acontece a 13 de outubro.
“É preciso
reconhecer, infelizmente, que os efeitos de tais calamidades são muitas vezes
agravadas pela falta de cuidado com o ambiente por parte do homem”, advertiu.
Francisco apelou
por isso a uma “cultura global e redução dos desastres e de maior resiliência
aos mesmos”, em particular junto das populações mais vulneráveis.
A catequese
dominical abordou o relato evangélico sobre o “jovem rico” que recusou o
convite de Jesus a segui-lo por causa do “dinheiro”, da “sedução dos ídolos”.
“O dinheiro, o
prazer, o sucesso deslumbram, mas depois desiludem: prometem vida, mas procuram
morte. O Senhor pede-nos que nos afastemos destas falsas riquezas para entrar
na verdadeira vida, a vida plena, autêntica, luminosa”, explicou o Papa.
OC
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