PORTUGAL Igreja/Média "Temos que estar nas redes sociais porque é lá que as pessoas estão" por HUGO ANES

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Igreja/Média "Temos que estar nas redes sociais porque é lá que as pessoas estão" por HUGO ANES
O Padre Américo Aguiar diretor Nacional das Comunicações Sociais 
com José Manuel Fernandes editor do jornal digital
Observador Foto Hugo Anes/Voz da Missão
Decorreram em Lisboa, nos dias 28 e 29 de setembro, as Jornadas Nacionais de Comunicação Social dedicadas este ano à formação prática sobre ferramentas de partilha de informação e criatividade na produção de conteúdos.
Nas novas instalações do grupo Renascença (RR), na Quinta do Bom Pastor, em Lisboa, o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. João Lavrador, apelou a que as jornadas fossem sobretudo uma “partilha de competências”. A pensar neste objetivo, os dois dias de trabalho foram essencialmente práticos, onde se destacou que o atual ambiente informativo e comunicativo acontece sobretudo nas redes sociais como o Twitter, Facebook, Instagram, WhatsApp, etc.
Olhando para esta realidade, o diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, o Padre Américo Aguiar, animou então os responsáveis pela comunicação social da Igreja, em
Portugal, a investir na comunicação digital. Por sua vez, José Manuel Fernandes, editor do jornal digital Observador, ao referir-se ao trabalho jornalístico de ‘Informar no ambiente das redes sociais’, disse que os jornalistas têm de estar onde as pessoas estão”, isto é, nas redes sociais, para conhecer os interesses e questões do público. De acordo com o antigo diretor do jornal Público, o ambiente digital, e em particular, as redes sociais, trouxeram maior exigência ao trabalho jornalístico, pois mais do que noticiar os acontecimentos, o público quer compreender de forma simples e clara os temas mais complicados”, disse José Manuel Fernandes.
E para que as notícias sejam simples, claras e apelativas há que fazer uso do multimédia, isto é: do texto, do áudio, do vídeo, da fotografia, da infografia, etc. Quem o ilustrou foi Maria João Cunha, da chefia de redação digital da Renascença Multimédia, realçando que “a fotografia continua a ser maravilhosa porque conduz à observação, ao pensamento e à reflexão. Um bom texto continua a ser a melhor forma de contar a história. E a imagem é deveras importante, pois se a apresentação do conteúdo não for bonita e agradável é muito provável que ninguém dê atenção ao conteúdo”, justificou a profissional do grupo Renascença.
Sobre o texto, a escritora, Margarida Fonseca Santos, deu várias sugestões para tornar um texto apelativo e interessante. Sugestões como a de arquitetar a estrutura do texto antes de escrever; o de exercitar a escrita como um jogo em que alargamos o nosso vocabulário e ginasticamos a sintaxe – uma frase o texto pode tornar-se mais interessante para o leitor”, disse a escritora.
Bem a propósito de leitura, no decorrer das Jornadas de Comunicação Social foi apresentado o livro: ‘Igreja e sociedade em rede’, do padre Miguel Neto, da Diocese do Algarve. Segundo
o jovem padre, os novos media podem contribuir para a formação de mais e melhores cristãos, pois “o lugar dos crentes é ao lado de todos os seres humanos, vivendo com eles nos espaços
onde eles vivem, sejam esses espaços físicos ou digitais. A rede é um ambiente como os demais e, assim sendo, deverá haver nela um lugar central para o testemunho cristão.”, escreve no livro o padre Miguel Neto.
E porque a comunidade virtual cresce cada vez mais – a rede social Facebook tem mais de dois biliões de utilizadores!
– e é aí que partilhamos links de notícias, textos, músicas, sugestões de leitura, filmes, atividades, eventos, etc., de acordo com Eduardo André, coordenador das redes sociais e comunidades do Observador, também os meios de comunicação social recorrem cada vez mais às redes sociais para divulgar as notícias, crónicas de opinião, foto galerias, vídeos e áudios, etc. Mas a escolha da rede social apropriada não é feita ao acaso. Essa escolha é feita de acordo com o público a quem se quer chegar: “O Instagram, por exemplo, é a rede social preferida dos mais jovens”, informou o profissional do Observador.
Segundo Eduardo André, hoje em dia é essencial para um jornal tradicional ter três canais para divulgação dos seus conteúdos: a versão impressa, o site e as redes sociais. Estes três canais complementam-se e publicitam-se. A presença no Facebook, por exemplo, deve vir publicitada na versão impressa, do género: “Sei que é assinante, junte-se a nós no Facebook” – para assim comunicar com mais públicos e chegar a novos públicos, sugeriu o profissional do Observador.
Dom Nuno Brás, vogal da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, foi contundente e disse que um meio de comunicação social que ainda está “ausente da net é dar um tiro no pé”.
Contudo, para o bispo auxiliar de Lisboa essa presença deve pautar-se pela qualidade.
No encerramento das Jornadas de Comunicação Social, D. João Lavrador, incentivou os jornalistas e os responsáveis pelos meios de comunicação social da Igreja a estar presentes na rede digital, para assim estar mais atentos à sociedade e aí anunciar Olhando para esta realidade, o diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, o Padre Américo Aguiar, animou então os responsáveis pela comunicação social da Igreja, em
Portugal, a investir na comunicação digital. Por sua vez, José Manuel Fernandes, editor do jornal digital Observador, ao referir-se ao trabalho jornalístico de ‘Informar no ambiente das redes sociais’, disse que os jornalistas têm de estar onde as pessoas estão”, isto é, nas redes sociais, para conhecer os interesses e questões do público. De acordo com o antigo diretor do jornal Público, o ambiente digital, e em particular, as redes sociais, trouxeram maior exigência ao trabalho jornalístico, pois mais do que noticiar os acontecimentos, o público quer compreender de forma simples e clara os temas mais complicados”, disse José Manuel Fernandes.
E para que as notícias sejam simples, claras e apelativas há que fazer uso do multimédia, isto é: do texto, do áudio, do vídeo, da fotografia, da infografia, etc. Quem o ilustrou foi Maria João Cunha, da chefia de redação digital da Renascença Multimédia, realçando que “a fotografia continua a ser maravilhosa porque conduz à observação, ao pensamento e à reflexão. Um bom texto continua a ser a melhor forma de contar a história. E a imagem é deveras importante, pois se a apresentação do conteúdo não for bonita e agradável é muito provável que ninguém dê atenção ao conteúdo”, justificou a profissional do grupo Renascença.
Sobre o texto, a escritora, Margarida Fonseca Santos, deu várias sugestões para tornar um texto apelativo e interessante. Sugestões como a de arquitetar a estrutura do texto antes de escrever; o de exercitar a escrita como um jogo em que alargamos o nosso vocabulário e ginasticamos a sintaxe – uma frase o texto pode tornar-se mais interessante para o leitor”, disse a escritora.
Bem a propósito de leitura, no decorrer das Jornadas de Comunicação Social foi apresentado o livro: ‘Igreja e sociedade em rede’, do padre Miguel Neto, da Diocese do Algarve. Segundo
o jovem padre, os novos media podem contribuir para a formação de mais e melhores cristãos, pois “o lugar dos crentes é ao lado de todos os seres humanos, vivendo com eles nos espaços
onde eles vivem, sejam esses espaços físicos ou digitais. A rede é um ambiente como os demais e, assim sendo, deverá haver nela um lugar central para o testemunho cristão.”, escreve no livro o padre Miguel Neto.
E porque a comunidade virtual cresce cada vez mais – a rede social Facebook tem mais de dois biliões de utilizadores!
– e é aí que partilhamos links de notícias, textos, músicas, sugestões de leitura, filmes, atividades, eventos, etc., de acordo com Eduardo André, coordenador das redes sociais e comunidades do Observador, também os meios de comunicação social recorrem cada vez mais às redes sociais para divulgar as notícias, crónicas de opinião, foto galerias, vídeos e áudios, etc. Mas a escolha da rede social apropriada não é feita ao acaso. Essa escolha é feita de acordo com o público a quem se quer chegar: “O Instagram, por exemplo, é a rede social preferida dos mais jovens”, informou o profissional do Observador.
Segundo Eduardo André, hoje em dia é essencial para um jornal tradicional ter três canais para divulgação dos seus conteúdos: a versão impressa, o site e as redes sociais. Estes três canais complementam-se e publicitam-se. A presença no Facebook, por exemplo, deve vir publicitada na versão impressa, do género: “Sei que é assinante, junte-se a nós no Facebook” – para assim comunicar com mais públicos e chegar a novos públicos, sugeriu o profissional do Observador.
Dom Nuno Brás, vogal da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, foi contundente e disse que um meio de comunicação social que ainda está “ausente da net é dar um tiro no pé”.
Contudo, para o bispo auxiliar de Lisboa essa presença deve pautar-se pela qualidade.
No encerramento das Jornadas de Comunicação Social, D. João Lavrador, incentivou os jornalistas e os responsáveis pelos meios de comunicação social da Igreja a estar presentes na rede digital, para assim estar mais atentos à sociedade e aí anunciar o Evangelho, sem esquecer a prioridade de dar voz e visibilidade aos mais pobres e excluídos. in VOZ DA MISSÃO nov.2017

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