CRIMEIA Políticos franceses visitam Crimeia apesar de protestos do Ocidente
Mariani, que chegou à Crimeia em um avião procedente de Moscou junto com outros nove deputados e senadores franceses, defendeu o plebiscito de março de 2014, no qual a maioria dos habitantes da antiga península ucraniana se manifestaram a favor de sua incorporação à Federação Russa.
O político francês opinou que, se os habitantes da Crimeia não tivessem convocado um plebiscito sobre sua separação da Ucrânia e posterior entrada na Rússia, isso “provavelmente” teria gerado um conflito na península como o que explodiu no leste ucraniano.
Em sua opinião, a França não pode reconhecer um plebiscito quando gosta de seu resultado ou rejeitá-lo quando acontece o contrário, já que a consulta é a expressão da vontade popular.
Além disso, o deputado tachou de “beco sem saída” as sanções impostas contra a Rússia pela União Europeia e lembrou que os Estados Unidos já estão suspendendo suas restrições contra Cuba.
Mariani, que visitou há dois meses a cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde conversou com os refugiados, visitará junto de seus colegas, além de Simferopol, a cidade de Yalta e o porto de Sebastopol, onde fica a base da Frota Russa do Mar Negro.
Depois de se reunir esta manhã com Sergei Narishkin, presidente da Duma (Câmara dos Deputados) da Rússia, Mariani destacou que ele e outros parlamentares franceses consideram que o retorno da Crimeia à Rússia “é absolutamente lógico”, já que, “parte de nós acredita que a Crimeia é parte inalienável da Rússia”.
O Ministério das Relações Exteriores da França lamentou “profundamente” a viagem dos parlamentares à Crimeia, cuja anexação pela Rússia foi condenada unanimemente pelo Ocidente, que impôs sanções econômicas a Moscou.
O porta-voz da chancelaria francesa destacou ontem que esta é uma “iniciativa pessoal” desses parlamentares, que pertencem todos, menos um, ao Partido Republicano, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e advertiu que ir à Crimeia sem a autorização de Kiev é “reconhecer as pretensões de Moscou”.
O governo alemão, por sua vez, também questionou a visita dos políticos à Crimeia ao lembrar que essa península é “parte do território soberano” da Ucrânia e que qualquer passo que “solape essa interpretação jurídica não é adequado”.
Narishkin, por outro lado, afirmou que a Crimeia esteve “anexada de forma pacífica” pela Ucrânia entre 1991 e 2014. EFE
O político francês opinou que, se os habitantes da Crimeia não tivessem convocado um plebiscito sobre sua separação da Ucrânia e posterior entrada na Rússia, isso “provavelmente” teria gerado um conflito na península como o que explodiu no leste ucraniano.
Em sua opinião, a França não pode reconhecer um plebiscito quando gosta de seu resultado ou rejeitá-lo quando acontece o contrário, já que a consulta é a expressão da vontade popular.
Além disso, o deputado tachou de “beco sem saída” as sanções impostas contra a Rússia pela União Europeia e lembrou que os Estados Unidos já estão suspendendo suas restrições contra Cuba.
Mariani, que visitou há dois meses a cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde conversou com os refugiados, visitará junto de seus colegas, além de Simferopol, a cidade de Yalta e o porto de Sebastopol, onde fica a base da Frota Russa do Mar Negro.
Depois de se reunir esta manhã com Sergei Narishkin, presidente da Duma (Câmara dos Deputados) da Rússia, Mariani destacou que ele e outros parlamentares franceses consideram que o retorno da Crimeia à Rússia “é absolutamente lógico”, já que, “parte de nós acredita que a Crimeia é parte inalienável da Rússia”.
O Ministério das Relações Exteriores da França lamentou “profundamente” a viagem dos parlamentares à Crimeia, cuja anexação pela Rússia foi condenada unanimemente pelo Ocidente, que impôs sanções econômicas a Moscou.
O porta-voz da chancelaria francesa destacou ontem que esta é uma “iniciativa pessoal” desses parlamentares, que pertencem todos, menos um, ao Partido Republicano, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e advertiu que ir à Crimeia sem a autorização de Kiev é “reconhecer as pretensões de Moscou”.
O governo alemão, por sua vez, também questionou a visita dos políticos à Crimeia ao lembrar que essa península é “parte do território soberano” da Ucrânia e que qualquer passo que “solape essa interpretação jurídica não é adequado”.
Narishkin, por outro lado, afirmou que a Crimeia esteve “anexada de forma pacífica” pela Ucrânia entre 1991 e 2014. EFE
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