QUÉNIA Irmã Irene – A primeira beatificação no Quénia
QUÉNIA
Irmã
Irene – A primeira beatificação no Quénia
Uma queniana segura a imagem da Irmã Irene |
Esta
foi a primeira beatificação em toda a história do país. A irmã Simona
Brambilla, Superior- Geral das Missionárias da Consolata, declarou que “a
beatificação estimula-nos a colher a herança da Ir. Irene, feita de
simplicidade evangélica e paixão missionária, de misericórdia, de autenticidade
de vida, de capacidade de compreender e tocar
o coração do outro”.
A
irmã Irene era chamada pelas pessoas da missão como Ghekondi “Nyaatha”, que em
língua kikuyu significa “mãe toda misericordiosa”: um nome de grande estima e
respeito, que demonstra quanto a sua obra era apreciada e o seu amor
manifestado sem reservas. Mercede Stefani nasceu a 22 de agosto de 1891 em
Anfo, em Val Sabbia (Brescia, Itália). Em 1911, entrou para as
Missionárias da Consolata.
Em
12 de janeiro de 1912, vestiu o hábito religioso, assumindo nome de Irene. A 29
de janeiro
de
1914, a irmã Irene fez a sua profissão religiosa e, no final do ano, partiu
para as missões do Quénia, onde a evangelização estava no início e as escolas e
serviços de saúde eram quase
nexistentes. De 1914 a 1920, dedicou-se à assistência nos hospitais
militares, que eram, na realidade, estruturas organizadas da melhor maneira
possível para os transportadores africanos
de
material bélico no período da I Guerra Mundial. Nos hospitais de Voi, Kilwa e
Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a missionária transcorreu as suas jornadas a ajudar
os necessitados sempre com um sorriso, sem perder a paciência e transmitindo
coragem e confiança no amor de Deus. De 1920 a 1930, a Irmã Irene trabalhou na
missão de Gekondi, dedicando-se ao ensino escolar, e continuando a acompanhar
por correspondência os seus “filhos” africanos, sendo um elo com suas
famílias. Ao curar um doente com peste,
contraiu esta doença, da qual viria a falecer em outubro de 1930, com 39 anos
de idade. In Boa Nova Julho 2015 p.18
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