SUIÇA FUTEBOLBlatter não vai recandidatar-se e admite ter sofrido pressões
SUIÇA
FUTEBOLBlatter
não vai recandidatar-se e admite ter sofrido pressões
O presidente da FIFA, Joseph
Blatter, assumiu hoje que não irá recandidatar-se a um quinto mandato e que
sofreu pressões para se demitir, após o recente escândalo de corrupção que
abalou o organismo que tutela o futebol mundial.
Admitindo que a sua demissão
foi forçada, devido a pressões que diz ter sofrido após o escândalo da
corrupção e que veio a público a 27 de maio, o suíço disse estar "feliz
por ter sobrevivido ao 'tsunami'".
A conferência de imprensa do
presidente demissionário da FIFA ficou ainda marcada por um episódio
protagonizado por um humorista, que, antes de Blatter iniciar o seu discurso,
invadiu a sala de imprensa e atirou notas de dólares na direção do suíço, antes
de ser levado pelos seguranças para fora da sala.
A FIFA foi atingida no final
de maio por um escândalo de corrupção que levou Joseph Blatter a apresentar a
demissão.
O escândalo rebentou quando,
a 27 de maio, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou nove
dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de
associação criminosa e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão
em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de
euros).
A acusação surgiu depois de o
Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido sete membros da FIFA,
num hotel de Zurique.
Dois dias depois, apesar do
escândalo, Joseph Blatter, de 79 anos, foi reeleito para um quinto mandato à
frente do organismo, mas acabou por se demitir.
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