JUVENTUDE Jovens católicos partilhem a alegria e a esperança por ARMANDO SOARES

JUVENTUDE


Bento XVI escreveu aos jovens católicos para lhes pedir que levem a alegria, “elemento central da experiencia cristã”, a um mundo marcado pela tristeza e as inquietações. “O verdadeiro cristão nunca está triste ou desesperado, mesmo diante das provas mais duras, e a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades quotidianas”, refere o Papa na mensagem para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do passado dia 1 de Abril e publicada a 27 de Março.

Os jovens precisam de sentir que “a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e esperança”.
“O mal não tem a última palavra sobre a nossa vida”, frisa.
O Papa faz votos para que os mais novos sejam movidos por um “espírito de serviço” e não pela “busca do poder, do êxito material e do dinheiro”.
A celebração da JMJ decorre a nível diocesano no Domingo de Ramos, a próxima celebração internacional está marcada para 2013, no Rio de Janeiro, Brasil. A este respeito, Bento XVI confessa que a “memória do encontro de Madrid, no último mês de uíss”, continua “muito presente” no seu coração.

O Papa parte da experiência destes grandes acontecimentos (mais de 2 milhões na JMJ 2011) para sublinhar que a Igreja “tem a vocação de levar a alegria ao mundo, uma alegria autêntica e duradoura”.
“Na realidade, todas as alegrias autênticas, as pequenas do dia a dia ou as grandes da vida, têm a sua origem em Deus”, refere o texto papal, admitindo que as novas gerações se questionem sobre a possibilidade de chegar a uma “alegria plena”.
Bento XVI reflecte ainda sobre a ligação entre alegria e amor, observando que “amar significa constância, fidelidade, ter fé nos compromissos

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“Educar jovens para justiça e paz” é uma tarefa para cada geração e, graças a Deus, a família humana, após as tragédias de duas grandes guerras mundiais, tem demonstrado em declarações e iniciativas internacionais e, por outro lado, consolidado entre os jovens, nas últimas décadas, diferentes formas de compromisso social neste campo. A Comunidade eclesial educa para a paz na missão recebida de Cristo, pois é parte integrante da evangelização, porque o evangelho de Cristo é o evangelho da Justiça e da paz “…

“Enfrentando as sombras que escurecem o horizonte nos dias de hoje, assumir a responsabilidade de educar os jovens para o conhecimento da verdade, para os valores fundamentais da vida, virtudes intelectuais, moral, dimensão teológica é olhar para o futuro com esperança. Meninos e meninas de hoje crescem num mundo que se tornou, por assim dizer, menor, onde contactos entre diferentes culturas e tradições, embora nem sempre directo, são constantes. Para eles, agora mais do que nunca, é essencial saber o valor e o método de coexistência pacífica, no respeito mútuo, no diálogo e entendimento. Os jovens são por natureza abertos a estas atitudes, mas a realidade social em que eles crescem pode levá-los a pensar e agir de forma oposta, mesmo intolerante e violenta. E a sociedade de hoje parece apostada em desvia sobretudo a classe juvenil,

Dos caminhos que os encaminhavam segundo os valores duma sociedade sem desmandos. Somente uma educação sólida de sua consciência pode colocá-los longe desses riscos e poderão lutar sempre contando com a força da verdade e do bem. Esta parte da educação familiar e deve desenvolve-se na escola, na catequese, em movimentos juvenis de grupo e outras experiências educacionais válidas. É essencialmente ajudar crianças e adolescentes, a desenvolver uma personalidade que combine um profundo sentido de Justiça com respeito para o outro, com a capacidade para se tratarem sem arrogância, com a força interior para testemunhar o bem mesmo quando exige o perdão e a reconciliação. Assim podem tornar-se homens e mulheres realmente pacíficos e construtores de paz.

“Neste trabalho educativo com as novas gerações, vai uma responsabilidade especial para as comunidades religiosas. Cada itinerário de formação religiosa genuína acompanha a pessoa, desde tenra idade, a conhecer a Deus, amar e fazer sua vontade. Deus é amor, é justo e pacífico, e aqueles que querem homenageá-lo e reconhecê-lo como Senhor, devem comportar-se como uma criança que segue o exemplo de seu pai…



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