SIRIA EI retrocede no norte da Síria PEante bombardeios da coalizão
SIRIA
EI retrocede no norte da Síria perante bombardeios da coalizão
Desde domingo, os ataques da coalizão internacional e os combates terrestres contra as forças curdas deixaram 78 mortos nas fileiras da organização extremista no norte do país
Beirute, Líbano - O norte da Síria era palco nesta terça-feira (7/7) de violentos combates entre o Estado Islâmico e as forças curdas, apoiadas pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que intensificou os bombardeios para fazer os jihadistas retrocederem.
Desde domingo, os ataques da coalizão internacional e os combates terrestres contra as forças curdas deixaram 78 mortos nas fileiras da organização extremista no norte do país em guerra, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Os bombardeios permitiram que as forças curdas expulsassem os jihadistas de aldeias entre as províncias setentrionais de Raqa e Hasaké.
"Intensificamos nossos esforços contra as bases do EI na Síria", declarou o presidente americano, Barack Obama, na noite de segunda-feira, acrescentando que os bombardeios continuarão, dirigidos principalmente contra "as instalações petrolíferas e de gás que financiam muitas das operações" do grupo.
"Campanha de longa duração"
Segundo Obama, os mais de 5 mil bombardeios aéreos realizados no Iraque e na Síria permitiram eliminar "milhares de combatentes, entre eles funcionários de alto escalão do EI". "Não será rápido. É uma campanha de longa duração", insistiu. Segundo o secretário americano de Defesa, Ashton Carter, os bombardeios americanos pretendem, acima de tudo, garantir o avanço das forças curdas.
Iniciados em 23 de setembro de 2014, os bombardeios permitiram aos curdos expulsar o EI das cidades de Kobane e de Tall Abyad, na fronteira com a Turquia, e avançar até o coração da província de Raqa, reduto da organização ultrarradical, que decretou há um ano um califado entre Síria e Iraque. A queda de Tall Abyad representou um duro revés para o EI, que utilizava esta localidade fronteiriça para permitir a passagem a partir da Turquia de armas e combatentes.
Desde segunda-feira, os bombardeios da coalizão também permitiram aos curdos recuperar o controle de mais de dez aldeias entre as províncias de Raqa e Hasaké, após os ataques surpresa dos jihadistas. "Os aviões da coalizão tiveram um papel eficaz na recuperação de uma localidade e 10 aldeias", indicou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, ressaltando que "os bombardeios choviam sobre várias zonas na província de Raqa".
A localidade de Ain Isa, na mesma província, seguia nas mãos do EI, segundo a ONG. Ain Isa foi tomada pelos curdos em 23 de junho, mas o EI, negando-se a aceitar a derrota, a atacou novamente nesta segunda-feira. Por sua vez, os curdos garantiam que havia conseguido expulsar mais uma vez os jihadistas.
Desde domingo, os ataques da coalizão internacional e os combates terrestres contra as forças curdas deixaram 78 mortos nas fileiras da organização extremista no norte do país em guerra, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Os bombardeios permitiram que as forças curdas expulsassem os jihadistas de aldeias entre as províncias setentrionais de Raqa e Hasaké.
"Intensificamos nossos esforços contra as bases do EI na Síria", declarou o presidente americano, Barack Obama, na noite de segunda-feira, acrescentando que os bombardeios continuarão, dirigidos principalmente contra "as instalações petrolíferas e de gás que financiam muitas das operações" do grupo.
"Campanha de longa duração"
Segundo Obama, os mais de 5 mil bombardeios aéreos realizados no Iraque e na Síria permitiram eliminar "milhares de combatentes, entre eles funcionários de alto escalão do EI". "Não será rápido. É uma campanha de longa duração", insistiu. Segundo o secretário americano de Defesa, Ashton Carter, os bombardeios americanos pretendem, acima de tudo, garantir o avanço das forças curdas.
Iniciados em 23 de setembro de 2014, os bombardeios permitiram aos curdos expulsar o EI das cidades de Kobane e de Tall Abyad, na fronteira com a Turquia, e avançar até o coração da província de Raqa, reduto da organização ultrarradical, que decretou há um ano um califado entre Síria e Iraque. A queda de Tall Abyad representou um duro revés para o EI, que utilizava esta localidade fronteiriça para permitir a passagem a partir da Turquia de armas e combatentes.
Desde segunda-feira, os bombardeios da coalizão também permitiram aos curdos recuperar o controle de mais de dez aldeias entre as províncias de Raqa e Hasaké, após os ataques surpresa dos jihadistas. "Os aviões da coalizão tiveram um papel eficaz na recuperação de uma localidade e 10 aldeias", indicou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, ressaltando que "os bombardeios choviam sobre várias zonas na província de Raqa".
A localidade de Ain Isa, na mesma província, seguia nas mãos do EI, segundo a ONG. Ain Isa foi tomada pelos curdos em 23 de junho, mas o EI, negando-se a aceitar a derrota, a atacou novamente nesta segunda-feira. Por sua vez, os curdos garantiam que havia conseguido expulsar mais uma vez os jihadistas.
Comentários
Enviar um comentário