AÇORES/Angra Natal: Bispo de Angra desafia cristãos a contrariar «frenesim económico e material»
AÇORES/Angra
Natal:
Bispo de Angra desafia cristãos a contrariar «frenesim económico e material»
Dez 10, 2018 - 17:04
D. João Lavrador sublinha necessidade de ir ao encontro dos «pobres, os
excluídos, os marginalizados, os refugiados»
Angra do Heroísmo, Açores, 10 dez 2018 (Ecclesia) – O bispo de Angra, nos
Açores, alertou na sua mensagem para o Natal de 2018 para os perigos do
“frenesim económico e material” de uma sociedade mergulhada no “individualismo
e consumismo”.
“Caminhar ao encontro de Jesus de Nazaré é deslocar-se para ir ao encontro
dos que na sociedade esperam a sua libertação, nomeadamente os pobres, os
excluídos, os marginalizados, os refugiados, os migrantes, isto é, os que
anseiam por uma vida autenticamente digna”, escreve D. João Lavrador, num texto
enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O responsável pela diocese açoriana convida a descobrir os “verdadeiros
sinais” do Natal, que indicam a todos “o essencial da vida humana”.
“Celebrar o Natal, o nascimento de Jesus de Nazaré, é, ano após ano,
caminharmos ao encontro do verdadeiro Mestre que na sua postura de vida nos
ensina o que é verdadeiramente viver humanamente”, sublinha o bispo de Angra.
A mensagem de D. João Lavrador refere o simbolismo da pobreza de Jesus
Cristo, “desde a primeira hora”, que representa o “valor da vida humana vivida
no amor, na comunhão mútua, na generosidade, na partilha, no desprendimento
pessoal, na ternura, na compaixão e na abertura para Deus”.
“O Natal é, deste modo, um convite a caminhar na edificação de uma
humanidade nova que tem o seu modelo em Jesus de Nazaré”, observa.
O bispo de Angra fala num convite lançado à sociedade e à cultura atuais,
“na qual a pessoa humana se sente seduzida pelo imediatismo”, para que exista
uma opção em favor dos mais “débeis e desprotegidos”.
“É nestes sentimentos de profunda comunhão entre todos os homens e mulheres
que vivem, sofrem e lutam, se interrogam sobre o seu futuro ou porventura ainda
não despertaram para a sua vocação sublime como filhos de Deus, que expresso os
meus votos de Santo e feliz Natal para todos os diocesanos sejam os que vivem
nos Açores seja os que se encontram na diáspora”, conclui.
OC
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