AMAZÓNIA/destruição-floresta
Destruição da floresta duplica nas terras indígenas
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F.P. | Foto ISA | 19/12/2018 | 07:02 In Fátima missionária
Levantamento efetuado pelo Instituto Socioambiental
revela um aumento significativo de abate de árvores nas áreas e regiões
críticas, onde o desmatamento está fora de control
A
desflorestação nas Terras Indígenas (TI) da Amazónia continua concentrada no
sudoeste do estado brasileiro do Pará e registou um aumento «assustador» entre
agosto de 2017 e julho de 2018, segundo dados recolhidos pelo Instituto
Socioambiental (ISA). Os investigadores e indígenas temem que o ritmo de
destruição da floresta aumente em 2019.
Só
em uma dezena de TI registou-se mais de 80 por cento da devastação no período
em análise. Já o desmatamento total, comparativamente com o período anterior,
subiu 124 por cento, de 11,9 mil hectares para 26,7 hectares, uma extensão
maior do que cidade de Recife.
Este
índice, de acordo com o ISA, equivale a quase 10 vezes o aumento do ritmo de
desflorestação de toda a Amazónia, que se cifrou em 13,7 por cento, na
comparação com 2016-2017. Em toda a região, foram destruídos 790 mil hectares
de mata, o equivalente a mais de cinco vezes o município de São Paulo.
Os especialistas consideram que a repressão contra os crimes ambientais continua insuficiente ou inexistente e alertam que o enfraquecimento de leis e políticas ambientais e endurecimento do discurso contra elas estão a consolidar um clima favorável para este tipo de crimes.
Os especialistas consideram que a repressão contra os crimes ambientais continua insuficiente ou inexistente e alertam que o enfraquecimento de leis e políticas ambientais e endurecimento do discurso contra elas estão a consolidar um clima favorável para este tipo de crimes.
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