NATAL/ todos-humanidade) Setúbal: Bispo afirma que o «Natal é possível para todos», como «projeto de humanidade»
NATAL/ todos-humanidade)
Setúbal: Bispo afirma que o
«Natal é possível para todos», como «projeto de humanidade»
Dez 26, 2018 - 13:13
D. José Ornelas alertou que,
sem atenção aos mais frágeis, «o Natal não acontece
“O Natal é possível para todos,
para cada um de nós, é possível como um projeto de humanidade”, realçou, na
homilia da Eucaristia a que presidiu esta terça-feira, na igreja Beato
Scalabrini, Paróquia de Amora.
“Peçamos que luzes de Natal
iluminem e aqueçam aqueles que ficam na sombra, que as iguarias e os doces das
nossas festas à nossa mesa não afastem, mas saciem a amargura desolada dos que
têm fome, que os abraços de carinho e amizade que trocamos abram sempre novos
espaços de reconciliação, colaboração, de fraternidade”, disse D. José Ornelas.
O responsável realçou que se
celebra o Natal “no meio da realidade complexa e tantas vezes contraditória”,
com dramas dolorosos e com “hinos à vida e à esperança”.
“Celebramos com conflitos e
entendimentos mas também com esforços de compreensão, de reconciliação, e de
colaboração que marcam esta época e marcam o mundo”, explicou.
O bispo sadino alertou para as
“multidões de refugiados diante de muros de recusa e de segregação” e as
“vítimas da forma, injustiça e da guerra”, a que muitos respondem com “braços
abertos de acolhimento e de integração” e mobilização.
“O Menino pede para ser
cuidado com humana ternura para que possa crescer a justiça, alegria e a paz”,
observou.
D. José Ornelas assinalou que
Deus “não está alheio nem à injustiça, nem ao sofrimento”, e revela-se como
modo novo de “assumir a realidade dramática da existência pessoal e da
humanidade”, sendo “sempre o Deus” presente também nas dificuldades, em
qualquer situação “dá força aos esforços” de cada um para “construir um mundo
melhor e abrir possibilidades” que não se poderiam “alcançar sem Ele”.
Para o bispo de Setúbal, é em
“contrastes” que se começa a “revelar o projeto de Deus”, afinal nasceu
“pequeno, entre os mais humildes”, acessível a todos.
“Não permanece como um grande
dentro do seu palácio, nem guardado pelos seus militares”, mas torna-se
acessível, “torna-se luz para quantos têm sede de justiça, solidariedade, de
sentido para a sua vida e para o seu futuro”, precisou.
A Eucaristia foi
transmitida pela RTP 1, pelo que D. José Ornelas assinalou que os participantes
se juntavam a “tantíssimos irmãos e irmãos” que pelo mundo inteiro celebravam
“a alegre solenidade do Natal, a festa do nascimento de Jesus”.
CB/OC
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