PAQUISTÃO/perseguição Dois irmãos cristãos enfrentam pena de morte por blasfémia
PAQUISTÃO/perseguição
Dois irmãos cristãos enfrentam pena de morte por blasfémia
Dez 17, 2018 - 10:31 Ecclesia
Qaisar e Amoon Ayub
são acusados de publicar na internet material ofensivo contra o Islão
Foto: Ansa |
A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) alertou hoje para a situação de
dois irmãos cristãos, que foram condenados à morte no Paquistão, por
alegadamente terem ofendido Maomé e o Islão.
Aquele organismo católico adianta que os dois irmãos cristãos
paquistaneses, Qaisar e Amoon Ayub, são ambos casados – o primeiro tem três
filhos – e estão “detidos no estabelecimento prisional de Jehlum desde 2015”.
A acusação remonta a 2014, e envolve Qaisar e Amoon Ayub na alegada
publicação na internet de “informação considerada ofensiva para o Islão”.
Com base na ‘Lei da Blasfémia’, os dois irmãos cristãos foram agora
formalmente condenados à morte, uma sentença que já mereceu repúdio por parte
da organização Class, que “presta apoio jurídico às vítimas de intolerância
religiosa no Paquistão”.
Recorde-se que recentemente a atualidade no Paquistão ficou marcada pela
libertação de Asia Bibi, um dos principais rostos da questão da liberdade
religiosa no país.
A mulher cristã paquistanesa, mãe de cinco filhos, permanecia presa no
corredor da morte há 9 anos acusada de ter blasfemado contra Maomé.
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça foi acolhida com grande
contestação por parte da maioria muçulmana presente no Paquistão.
Os casos de condenação à morte, com base na ‘Lei da Blasfémia’ no
Paquistão, continuam a “crescer”.
Esta situação levou recentemente à criação de uma comissão para a proteção
dos direitos das minorias religiosas no Paquistão, formada por juristas e por
elementos ligados à defensa dos direitos humanos.
Foto Ansa
A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) alertou hoje para a situação de
dois irmãos cristãos, que foram condenados à morte no Paquistão, por
alegadamente terem ofendido Maomé e o Islão.
Aquele organismo católico adianta que os dois irmãos cristãos
paquistaneses, Qaisar e Amoon Ayub, são ambos casados – o primeiro tem três
filhos – e estão “detidos no estabelecimento prisional de Jehlum desde 2015”.
A acusação remonta a 2014, e envolve Qaisar e Amoon Ayub na alegada
publicação na internet de “informação considerada ofensiva para o Islão”.
Com base na ‘Lei da Blasfémia’, os dois irmãos cristãos foram agora
formalmente condenados à morte, uma sentença que já mereceu repúdio por parte
da organização Class, que “presta apoio jurídico às vítimas de intolerância
religiosa no Paquistão”.
Recorde-se que recentemente a atualidade no Paquistão ficou marcada pela
libertação de Asia Bibi, um dos principais rostos da questão da liberdade
religiosa no país.
A mulher cristã paquistanesa, mãe de cinco filhos, permanecia presa no
corredor da morte há 9 anos acusada de ter blasfemado contra Maomé.
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça foi acolhida com grande
contestação por parte da maioria muçulmana presente no Paquistão.
Os casos de condenação à morte, com base na ‘Lei da Blasfémia’ no
Paquistão, continuam a “crescer”.
Esta situação levou recentemente à criação de uma comissão para a proteção
dos direitos das minorias religiosas no Paquistão, formada por juristas e por
elementos ligados à defensa dos direitos humanos.
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