NATAL/reinventar o presépio Bispo do Funchal desafia fiéis a reinventar o presépio “para que o Divino Menino nasça verdadeiramente nos nossos corações”
NATAL/reinventar o presépio
Bispo do Funchal desafia fiéis a reinventar o presépio “para que o
Divino Menino nasça verdadeiramente nos nossos corações”
Foto: Duarte Gomes |
Na
homilia da Missa do Galo a que presidiu, na noite de 24 para 25 de dezembro, na
Sé do Funchal, D. António Carrilho desafiou os fieis a “reinventar e a recriar
o nosso presépio ao vivo, onde todos se sintam bem, como irmãos da mesma
família, para que o Divino Menino nasça verdadeiramente nos nossos
corações”.
No
ambiente natalício, disse o prelado, “o amor e a alegria, circulam mais e abrem
os horizontes da esperança e da paz, as famílias e os amigos encontram-se para
celebrar o nascimento de Deus Menino”. Mas a celebração, não pode ficar apenas
pelos aspetos exteriores. É preciso ir mais além. É que, como diz o Papa, “se o
Natal for apenas uma bonita festa tradicional, onde nós estamos no centro e não
Ele, será uma ocasião perdida.”
Por
isso é preciso, disse D. António, que tal como pede Francisco, “que olhemos
para o primeiro Natal da história” e percebamos que, citou, só “será Natal se,
como José, dermos espaço ao silêncio; se, como Maria, dissermos a Deus “aqui
estou”; se, como Jesus, estarmos próximos daqueles que estão sozinhos; se, como
os pastores, deixarmos nossos recintos para estar com Jesus. Será Natal, se
encontrarmos a luz na pobre gruta de Belém.” A “única luz”, disse o prelado,
que “pode salvar o mundo”.
Neste
contexto, o bispo diocesano, que logo no inicio da homilia deu conta da sua
“alegria” por estar a “celebrar aqui, na bela catedral do Funchal, qual nova
gruta de Belém”, pediu aos fiéis que “nesta noite santa, lembremos, e rezemos,
por todos os pobres, os doentes, os desempregados, os refugiados, os que são
obrigados a viver o Natal longe da família e dos amigos.”
“Iluminai
este mundo de trevas com a luz dos vossos gestos e amor solidário, de atenção e
de escuta aos mais pobres, para que os nossos irmãos e irmãs mais carenciados,
sintam a ternura do Menino de Belém e de sua Mãe, através dos nossos gestos, de
presença e de serviço fraterno, frisou.
Já
a terminar a homilia, em que foram feitas as habituais referências às leituras
proclamadas as quais, entre outros pontos, nos alertavam para a necessidade de
“viver em constante vigilância” perante as necessidades do mundo que nos
rodeia, de “estarmos capacitados para as boas obras” pelo batismo e para a
importância de “viver no tempo presente com temperança, justiça e piedade”, D.
António Carrilho desejou aos muitos fiéis que acorreram à Sé e aos que o
escutavam através do PEF, votos de “Boas festas” e que “o Menino Deus a todos
abençoe na sua paz”.
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