NATAL/mensagem Bispo do Funchal evoca tradições em torno da «Festa», nos 600 anos dos descobrimentos da Madeira


NATAL/mensagem
Bispo do Funchal evoca tradições em torno da «Festa», nos 600 anos dos descobrimentos da Madeira
Dez 24, 2018 - 22:24
D. António Carriho pede para transmitir aos mais novos o «sentido espiritual» das tradições desta quadra

O bispo do Funchal publicou hoje uma mensagem para o Natal onde evoca as tradições da “Festa” nos 600 anos dos descobrimentos do Arquipélago da Madeira e pede para transmitir aos mais novos o sentido espiritual destas mesmas tradições.
“Nos 600 anos dos descobrimentos da Madeira e Porto Santo, que estamos a comemorar, apraz-me recordar que, na nossa cultura madeirense, as tradições da ‘Festa’ estão profundamente marcadas pelo carisma e espiritualidade de S. Francisco de Assis e são vividas de maneira singular”, escreve D. António Carrilho.

Na mensagem que dirige a todos os diocesanos e aos emigrantes madeirenses na diáspora, o bispo do Funchal afirma a necessidade de “conservar e renovar” o “verdadeiro espírito e significado as belas tradições natalícias” que fazem parte do “rico património cultural, religioso e musical” madeirense.
D. António Carrilho refere “as missas do parto, com os seus cânticos apropriados; os presépios e “lapinhas” de escadinha, com o Menino Jesus a presidir, como rei e Senhor; os encontros familiares; as “oitavas do Natal, do Ano Novo e dos Reis, até ao dia de Santo Amaro”, que prolongam as celebrações, os convívios e a alegria do Natal”.
“Importa também transmitir aos mais novos o sentido espiritual destas mesmas tradições: partilhar a fé, a alegria e o testemunho da esperança faz parte da missão de todos os crentes, reavivada no presente Ano Missionário, com o lema ‘Ser cristão, viver em missão’”, acrescenta o bispo do Funchal.
D. António Carrilho afirma também na Mensagem para o Natal que é necessário “lembrar o essencial” nesta quadra, que “o Menino de Belém é o melhor presente de Natal, a maior oferta do Pai à Humanidade”, ainda marcada por guerras e conflitos.
“Numa época em que continuamos a assistir a tanta violência, quer nas relações internacionais feridas pela guerra e desamor, quer em muitas outras instâncias ou grupos e até na intimidade das famílias, o nosso olhar volta-se para o presépio, em silenciosa prece”, sugere o bispo do Funchal.
“Acreditamos que Jesus é o Salvador do mundo, aquele que nos liberta dos medos e traz a verdadeira Paz e Alegria”, acrescenta D. António Carrilho.

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