SAÚDE/pobres Custo com cuidados de saúde criam 100 milhões de pobres por ano
SAÚDE/pobres
Custo com cuidados de saúde criam 100 milhões de pobres por ano
12 dezembro 2018 UNNEWS
ONU marca Dia Internacional
da Cobertura Universal de Saúde esta quarta-feira, 12 de dezembro;
secretário-geral lembra que boa saúde é um direito humano fundamental em
mensagem sobre a data.
As Nações Unidas marcam pela primeira vez esta
quarta-feira, 12 de dezembro, o Dia Internacional da Cobertura Universal de
Saúde.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral disse que
“a boa saúde é um direito humano fundamental e crucial para alcançar a Agenda
2030 para o Desenvolvimento Sustentável.”
Direitos
Para Guterres, vários países mostraram que é possível
ter cuidados de saúde universais. , by Unfccc Secretariado/James Dowson
António Guterres afirmou que “serviços de saúde física
e mental de qualidade devem ser acessíveis a todos, em todos os lugares”, mas
que “tragicamente, esse não é o caso de metade da população mundial.”
Segundo ele, a cada ano, 100 milhões de pessoas são
levadas à pobreza porque os cuidados custam muito mais do que poderiam pagar.
O chefe da ONU acredita que essas “circunstâncias
terríveis não devem acontecer a ninguém” e “não são necessárias.”
Modelos
Guterres explica que muitos países em todo o mundo
mostraram que é possível fornecer assistência médica universal. Também
mostraram que “melhorar a saúde é um investimento inteligente que ajuda a
promover o crescimento econômico e reduzir a pobreza.”
Para o secretário-geral, “a liderança forte e o
envolvimento da comunidade são essenciais para garantir que todas as pessoas
recebam os cuidados de saúde que precisam.”
Guterres termina sua mensagem pedindo que, neste Dia
Internacional, todos reafirmem seu “compromisso com um mundo com saúde para
todos.”
O tema deste ano é "Unidos pela Cobertura
Universal de Saúde: Agora é a Hora da Ação Coletiva"
Migrantes
Também neste dia, a Organização Internacional para as
Migrações, OIM, lembrou a necessidade de incluir os migrantes nesse tipo de
proteção.
Em nota, a diretora de Saúde da OIM, Jacqueline
Weekers, disse que “a cobertura universal de saude não será atingida se os
migrantes forem deixados de fora.”
Em maio de 2015, a OIM lançou um projeto regional de
apoio aos governos do Egito, da Líbia, de Marrocos, da Tunísia e do Iêmen para
gerir a migração com foco na promoção da saúde e do bem-estar dos migrantes nos
cinco países.
Entre maio de 2015 e janeiro de 2018, o projeto apoiou
vários diálogos nacionais e regionais e prestou assistência direta a perto de
56 mil migrantes dentro e fora dos centros de detenção destes países.
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