NATAL/mensagem Bispo de Beja pede fraternidade nas famílias e um coração atento a quem vem de fora
NATAL/mensagem
Bispo de
Beja pede fraternidade nas famílias e um coração atento a quem vem de fora
Dez 18, 2018 - 13:16
Significado
do nascimento de Cristo «não ficou prisioneiro no passado», diz D. João
Marcos
A mensagem de Natal do bispo de Beja
salienta um acontecimento que “não ficou prisioneiro no passado”, mas que é
hoje permanentemente atualizado, sobretudo pelo contexto dos mais necessitados.
No documento enviado à Agência ECCLESIA. D. João Marcos recorre à analogia
de Jesus “recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura”, de Cristo
“pequenino e indefeso”, mas que “é o pão vivo descido do Céu” que vai alimentar
a todos.
Um mistério que “pela fé é gerado e nasce em cada tempo, às vezes nas
pessoas e nos lugares mais estranhos e surpreendentes!”, salienta o bispo de
Beja.
Para o responsável católico, “o Natal que aconteceu fisicamente em Belém há
dois mil anos, acontece hoje espiritualmente em qualquer lugar da terra”, desde
que “escutado com fé e guardado com amor”.
D. João Marcos desafia, neste sentido, as comunidades cristãs a nunca
deixarem de viver e anunciar esta Boa Nova, na mesma perspetiva dos “pastores”
que acorreram a Belém.
“Ide à vossa Igreja paroquial e vede o Menino Jesus nascido e a ser fonte
de alegria no coração dos pobres! Recebei o Seu Espírito que faz de vós filhos
adotivos de Deus, proclamai bem alto a vossa fé na Encarnação do Seu Verbo e
voltai glorificando e louvando a Deus”, exorta o bispo de Beja.
Como votos para esta quadra natalícia, D. João Marcos espera ainda que as
comunidade cristãs continuem “a cultivar o amor e a comunhão fraterna entre
todos”, em especial nas “famílias”, e que tenham também um coração atento aos
que chegam de outros territórios e países, aos migrantes e refugiados.
“Para que se abram para acolher os que, vindos de fora, vivem agora
connosco”, reforça.
O bispo de Beja conclui a sua mensagem com um apelo à manutenção das
tradições religiosas que caraterizam o tempo de Natal na região.
“Convido-vos a manter e a praticar a antiga tradição alentejana de cantar
com fé ao Menino Jesus, no presépio, os lindíssimos cantes de cada terra. A sua
beleza expressa o encantamento e a ternura, o amor, a gratidão e a súplica que
o Seu Nascimento suscita no mais fundo de cada um de nós”, completa D. João
Marcos. JPC|Ecclesia
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