A aceleração do tempo e a sua falta por A. Borges no DN 19.05.12

 

Comentário por Armando Soares:

1. Estamos envolvidos nas múltiplas experiências do temp seja ele circular, seja entrecruzado com passado, presente e futuro, seja mecânico, quantitativo ou qualitativo, seja irrequieto e enervante de uma noite de insónia, seja o tempo pastoso de uma conferência inútil,… Mas há o tempo sem tempo, o tempo de uma sinfonia, o tempo do amor,o tempo da criação, o tempo de bênção tocado pela eternidade (Soren Kierkegaard), o tempo acelerado pela modernidade,o tempo que passa vertiginoso, num que é pouco nosso pela força constante da mudança. Queixamo-nos da falta de tempo, é dominado pela finitude, mas numa perspectiva de vida eterna.

2. Há tempo para eternidade, onde pomos o desejo, depois da morte, e na riqueza das experiências mesmo quando os “diabos dos manos”nos tolhem a cabeça com mentiras aldrabosas e injustiças flagrantes, pensamos na justiça, na beleza, na bondade, num tempo de felicidade, que os homens maus só nos permitirão gozar fora do tempo, na eternidade! Aumenta a tragédia da finitude do tempo, da falta de tempo, da aceleração veloz do tempo, como trampolim para a eternidade,… Oxalá não nos enganemos!… Fico muito grato ao dr Borges pela análise que me proporcionou num tema sobre o qual gosto de discorrer,…e divertir-me,…

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