EQUADOR Tráfico de seres humanos – um dos maiores flagelos


Todos os anos cerca de 800.000 pessoas em todo o mundo são vítimas de tráfico de seres humanos, uma empresa em crescimento que se baseia na escravidão, na falsidade ou violência, disse Hiroshima Villalba, sub-Secretário para as garantias democráticas do Ministério do Interior do Equador, enquando o vice-ministro do Interior, Javier Córdoba disse que, no Equador, as vítimas são mais de 6.000, e 90% das mulheres envolvidas são vítimas de violência sexual.
Estas declarações foram feitas durante a apresentação da reunião internacional sobre tráfico de seres humanos, em 14 e 15 de Maio, em Quito, com o título “Encontro sobre tráfico de seres humanos e contrabando de migrantes” com a participação de especialistas das Costa Rica, México, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai e Estados Unidos.
Autoridades equatorianas sublinharam que a Constituição do Equador e seu plano de desenvolvimento nacional para a segurança social, manifestaram a vontade de reduzir esta prática ilegal. O governo do Equador também assinou com o Peru um protocolo de fronteira para fornecer completa assistência às vítimas e sobreviventes de tráfico. A iniciativa visa proteger as mulheres, crianças e adolescentes contra estes crimes nas áreas de El Oro, Loja e Zamora, no Equador e Tumbes, na fronteira norte do Peru.
Poucos dias antes, o Vaticano insistiu na importância de que a Igreja coopere com organizações internacionais em termos de prevenção, apoio e reabilitação das vítimas de tráfico. “Colocamois ao serviço da luta contra o tráfico de seres humanos toda a nossa rede de religiosos do mundo,” disse o Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz no mundo durante a conferência realizada no Vaticano sob este flagelo. Ele também insistiu no trabalho comum da Igreja, governos, instituições e organizações humanitárias em todo o mundo, para abordar o problema com eficácia. Lê-se nas conclusões do evento: “o problema é cada vez mais dramático e real e é o comércio ilegal, após o das armas, o mais lucrativo na criminaliadde internacional. FIDES 15.05.2012    

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