CONCEIÇÃO DOS SANTOS FONSECA MARIANO
Missionária da Boa Nova
20.de Outubro de 1933 a 09 de Agosto de 20:03:42
Filha de António da Fonseca Mariano e de Maria dos Santos nasceu em Peraboa, Concelho da Covilhã.
Foi uma das três aspirantes que integrou o primeiro grupo das que primitivamente se chamavam Auxiliares das Missões e a única que permaneceu. Fez a sua primeira consagração em 13 de Agosto de 1970 e a consagração definitiva em 21 de Dezembro de 1975.
Saiu da casa paterna em 16 de Agosto de 1963 a caminho de Fátima, onde fez retiro de três dias. Dali seguiu para Cucujães e, no dia 20 do mesmo mês, para a casa do Penedo, em Valadares, iniciando o seu percurso formativo.
Tendo em conta a sua simplicidade e total disponibilidade, foi-lhe confiada a responsabilidade do Grupo. Mas, quando este cresceu, formaram-se duas equipas e ela partiu para o Seminário de Cucujães, em Setembro de 1970.
Embora alimentando sempre o sonho de partir para terras de Missão, aceitou ficar em Portugal desempenhando várias tarefas nas publicações missionárias, cozinha e portaria.
Dedicou-se à catequese na paróquia de Cucujães e fez parte de uma Comunidade Neo-catecumenal. Sem fugir às sua obrigações, aproveitou todas as ocasiões que pôde para se actualizar participando em Cursos, Encontros e Retiros. Foi Ministra Extraordinária da Comunhão.
Em 30 de Setembro de 1989 partiu para o Seminário de São Francisco Xavier, em Fátima, recentemente criado para acolher os alunos do 12º ano. Ai assegurou normalmente, ao longo de quase vinte anos, o serviço da cozinha. Por razões de saúde, em 30 de Abril de 2010, foi para a Casa Central das Missionárias da Boa Nova, no Porto, na Avenida Antunes Guimarães.
No dia 6 de Agosto, quando se dirigia para a Missa Vespertina da paróquia de Ramalde, ao atravessar uma passadeira, foi violentamente colhida por um carro juntamente com a sua companheira de trabalho ao longo de mais de quarenta anos. Faleceu no dia 9 de Agosto. O seu funeral, realizado em Cucujães, foi presidido por D. João Lavrador, Bispo Auxiliar do Porto.
Dotada de saúde débil, Conceição Santos possuía uma grande energia interior que a levava a enfentar situações difíceis com muita serenidade. Uma imagem me ficou da sua presença na Capela do Seminário de São Francisco Xavier: no seu lugar, a Bíblia, a Liturgia das Horas, a bolsinha amarela dos óculos e o terço. Ali passava muito do seu tempo livre

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