SANTO ANTÓNIO DE LISBOA

O santo de todo o mundo

13.Junho

Nasceu em Lisboa, em 1195, de uma família, poderosa, rica.

Os pais: estudos: magistrado ou bispo.

Mas, baptizado com o nome de Fernando, desiludia os sonhos dos pais, sentindo que Deus o atraía. Gostava muito de rezar.

Um belo rapaz…mas que sentiu que sua vida seria breve.

Aos 15 anos entra no Mosteiro de S. Vicente – Cónegos Regrantes de Sto Agostinho. Boa formação intelectual – pregador da Europa.

Como recebia muitas visitas pede para ser transferido para Coimbra. Filosofia, Teologia, Padre aos 25 anos.

Em 1220 vieram para Coimbra os restos mortais dos 5 mártires de Marrocos. Considerava a sua vida medíocre.

No desejo de partir para Marrocos, muda para os padres franciscanos.

Embarca para a África. Fica doente com malária. Ao regressar a Portugal, o barco vai para à Itália. Vai para Assis, onde encontra S. Francisco.

No eremitério de Forlí torna-se o homem que fala ao Senhor: um amigo ao amigo.

Viveu 2 anos ali esquecido e depois vai pregar… (Como Paulo, como Jesus de Nazaré, como Carlos de Foucauld…).

Um dia, faltou o pregador na ordenação sacerdotal e encarregaram-no a ele de “dizer duas palavras”. António não pôde recusar e revelou seu talento de pregador.

A seguir mandam-no para Itália e França a pregar a BN do Evangelho. António luta contra as heresias e anima a purificação dos cristãos..

PEIXES. O missionário chega a Rimini, que estava na mão dos hereges. Os chefes dão esta ordem:”Vamos isolá-lo através do silêncio, manifestando a nossa indiferença”. Ele anda pelas ruas da cidade rezando e meditando. Quando chega ao local onde o rio Mareccchia desagua no Adriático, coloca-se diante do mar e começa a chamar o seu auditório: “Venham vocês, peixes, ouvir a palavra de Deus, já que os homens petulantes não se dignam ouvi-la”. E logo apareceram à tona da água milhares de peixes escutando a palavra de exortação e de louvor. A curiosidade dos hereges foi mais forte do que a ordem recebida dos chefes; e à curiosidade, seguiu-se o entusiasmo, o arrependimento e o regresso à Igreja.

Não devemos pensar que o Santo se aproveitasse dos milagres para conquistar os ouvintes. Como verdadeiro discípulo e apóstolo de Cristo, conquistava as almas com muitas orações, com o bom exemplo e clarificadores debates. Graças ao seu esforço e de outros missionários, a Europa cristã uma nova juventude de fé: um novo rosto.

Milhares de pessoas acorriam de toda a parte para ouvir Santo António: pregava, ensinava, bom superior, ouvia confissões (por vezes chegava ao fim do dia sem ter feito nenhuma refeição…)

Com sua santidade, e seus dotes levou a muitos lares a confiança, a paciência, a harmonia, suavizou dramas,, defendeu os oprimidos.

Destruído pela fadiga e pela doença, António sentiu que a sua hora do adeus estava para breve. Tinha 36 anos.

Pediu aos seus confrades para o levarem para Pádua.

Com os olhos luminosos, um colega perguntou-lhe: “O que é que você vê?”E ele responde a Frei Lucas: “VEJO O MEU SENHOR”

As crianças gritavam pela rua “: MORREU O SANTO!”

Pádua tornou-se e é meta de muitas peregrinações. Ali está seu túmulo.

Ainda não tinha passado um ano da sua morte e foi canonizado pelo Papa Gregório IX em Maio de 1232.

SANTO ANTÓNIO: O Livro e o Menino.

Santos: exemplos, modelos, lutadores contra o mal, apóstolos, dinamizadores da fé, lutar contra a indiferença, dar um novo rosto à Igreja, A FÉ… E terminar serenamente dizendo: “VEJO O MEU SENHOR,” Assim seja!