ESTADOS UNIDOS EUA investigam se tiros na Califórnia tem relação com terrorismo

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EUA investigam se tiros na Califórnia tem relação com terrorismo
Edição do dia 03/12/2015
03/12/2015 21h39 - Atualizado em 03/12/2015 21h39
Tashfeen Malik e Syed Rizwan Farook foram mortos
em troca de tiros com a polícia depois matarem 14 pessoas
na Califórnia
As autoridades americanas tentam descobrir o que levou um casal a abrir fogo numa festa de fim de ano, em San Bernardino, na Califórnia. A hipótese de terrorismo ganhou força nesta quinta-feira (3).
Por quê? Em busca dessa resposta, as autoridades revistaram uma casa que foi alugada pelos dois suspeitos. Lá, encontraram 12 bombas e uma grande quantidade de munição.
Syed Farook, de 28 anos, e a mulher dele, Tashfeen Malik, de 27 anos, morreram na quarta-feira (2) depois de uma perseguição que paralisou a cidade de San Bernardino, na Califórnia e erminou numa troca de tiros com a polícia.
Por causa da tragédia, as autoridades fecharam vários acessos a San Bernardino. O maior massacre com armas de fogo nos Estados Unidos em três anos está chamando muito a atenção da população. E a polícia, mesmo depois de descartar que houvesse mais um suspeito foragido, continuou cercando a área.
Syed trabalhava há cinco anos para o departamento de saúde da cidade. Ele estava participando do almoço de Natal da agência, saiu de repente e voltou pouco depois, acompanhado da mulher. Juntos, usando fuzis e pistolas semiautomáticas, mataram 14 pessoas e feriram 21.
A polícia encontrou também uma bomba que seria detonada por controle remoto, mas que não explodiu. "Essa ação teve algum nível de planejamento”, disse o chefe da polícia.
O presidente Barack Obama pediu cautela. "É possível que o ataque seja um ato de terrorismo. Nós ainda não sabemos. Também é possível que tenha sido motivado por problemas no trabalho", comentou.
A polícia informou que Syed era cidadão americano e que tinha viajado pro Paquistãorecentemente. Ele voltou de lá no ano passado com a mulher, que tem passaporte paquistanês.
Fontes ouvidas pela imprensa americana afirmam que Sayed, que era muçulmano, teria se radicalizado. E estaria em contato com um suspeito de terrorismo no exterior.
Numa entrevista coletiva, parentes dos atiradores contaram que Syed e Tashfeen eram casados há dois anos. E que, antes do ataque, deixaram a filha de seis meses na casa da avó, dizendo que iam ao médico.
"Por que ele faria algo assim? Eu não tenho a menor ideia", disse o cunhado de Syed. "Estou em choque", afirmou.


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