PORTUGAL TSU: O "fracasso do acordo" da TSU e a "enorme cambalhota do PSD"

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TSU:  O "fracasso do acordo" da TSU e a "enorme cambalhota do PSD"
Adolfo Mesquita Nunes e João Galamba partilharam a antena em debate na SIC
DR   POLÍTICA DEBATE 25.01.2017 
POR PEDRO FILIPE PINA

A proposta de descida temporária da Taxa Social Única para algumas empresas caiu hoje durante um aceso debate parlamentar: PSD, Bloco, PCP e Os Verdes chumbaram a medida e o Governo de António Costa foi ‘obrigado’ a voltar à mesa de negociações com parceiros sociais.

Uma das hipóteses em cima da mesa é a descida do pagamento especial por conta, imposto que todas as empresas pagam antecipadamente ao Estado. Da parte do CDS há inclusive disponibilidade de, “havendo necessidade, perante o fracasso do acordo de concertação social, de encontrar medidas”, sendo que esta é uma delas.
Mas na antena da SIC Notícias, e como ainda não há novidades oficiais, o assunto é o que tem marcado os últimos dias e que levou ao previsível chumbo de hoje.
“O Governo deveria ter chamado PSD e CDS” e “pedir-lhes apoio” para esta medida, disse Adolfo Mesquita Nunes, sugerindo que “não o fez porque quis impedir PSD e CDS de aparecerem no palco”.
O deputado centrista recordou as palavras de Pedro Nuno Santos em entrevista ao Jornal Económico, que sugeriu que “o PS nunca mais vai precisar da Direita para governar”.
João Galamba diferenciou a posição do CDS da do PSD, reservando as críticas aos sociais-democratas. “O que os partidos dizem durante a negociação deve ser tido em conta, e foi”.
“O CDS não disse nada, quis dar espaço à concertação social”. Já o PSD manifestou-se e “não foram nem uma, nem duas, foram pelo menos três pessoas, e não são pessoas quaisquer”, atirou, sugerindo que “o porta-voz do partido, com a concertação a decorrer, podia ter dito para não contarem com o PSD”.
“Quando o Governo negoceia, conhece as posições dos partidos”, disse ainda o deputado socialista, acusando o PSD de ,“subitamente, depois da negociação concluída”, mudar a sua posição com uma “enorme cambalhota”.




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