ROHINGYAS Novo programa oferece proteção ambiental e segurança para refugiados rohingya

ROHINGYAS
Novo programa oferece proteção ambiental e segurança para refugiados rohingya
Unicef/Patrick Brown
Os novos fornos vão permitir que as famílias 
cozinhem com segurança, sem necessidade 
de recorrer ao corte de madeira. 19 setembro 2018

Até 125 mil pessoas serão apoiadas para poderem cozinhar com segurança; meta do projeto é reduzir desflorestação e riscos para a saúde; parceria junta FAO, OIM e PMA.
As famílias que vivem no maior acampamento de refugiados do mundo, em Cox's Bazar, em Bangladesh, vão receber esta semana os primeiros 2.500 fornos para cozinhar em segurança.

Madeira
A iniciativa decorre no âmbito do programa "SAFE Plus", Mais Segurança em portugês. O seu objetivo é garantir que até 125 mil refugiados e pessoas das comunidades de acolhimento recebam este equipamento para evitar a desflorestação causada pelo corte de madeira utilizada para combustível.
A parceria envolve a Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação, FAO, a Organização Internacional para a Migração, OIM, e o Programa Mundial de Alimentos, PMA.
Onda de Violência
Uma grande área protegida de floresta foi destruída com o êxodo de mais de 700 mil refugiados rohingya para Cox's Bazar para escapar à onda de violência no Mianmar desde agosto do ano passado.
A situação aumentou substancialmente o risco de inundações e de deslizamento de terras, devido à erosão do solo.
Os novos fornos vão permitir que as famílias cozinhem com segurança, sem necessidade de recorrer ao corte de madeira.
OIM explica como está a prestar assistência aos rohingya
Ambientes Fechados
 O coordenador de Emergência da OIM, o português Manuel Pereira, diz que “o acesso a fontes de combustíveis alternativas, estimula práticas ambientalmente mais sustentáveis”.
O responsável lembra que a desflorestação é uma grande preocupação. Pereira refere ainda que “as famílias cozinham predominantemente em ambientes fechados, por isso há também uma grande preocupação com o impacto do fumo do fogo na saúde respiratória das pessoas.”
Esta iniciativa é apoiada pela Irlanda, pelo Japão e pelos Estados Unidos e conta com a ajuda Governo de Bangladesh, país onde, segundo a FAO, há já 919 mil refugiados rohingya. Pelo menos 1,3 milhão de pessoas depende da assistência humanitária. UNNEWS

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