CRIANÇAS/130mortas SÍRIA: Mais de 130 crianças mortas e 125 mil deslocadas devido a confrontos


CRIANÇAS/130mortas
SÍRIA: Mais de 130 crianças mortas e 125 mil deslocadas devido a confrontos
30.05.2019 19h43
Nos últimos dias, a violência na Síria intensificou-se, em particular nas províncias no norte de Hama e no sul de Idlib.
Mais de 130 crianças morreram e 125 mil ficaram desalojadas desde o
início do ano devido à escalada de violência no noroeste da Síria,
anunciou hoje a Organização das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF).
"Dezenas de milhares de crianças no noroeste da Síria estão em risco iminente de sofrerem ferimentos, de perderem a vida ou ficarem desalojadas devido à escalada significativa nos confrontos", alertou a diretora executiva da UNICEF, Henrietta Fore, em comunicado.
Nos últimos dias, a violência na Síria intensificou-se, em particular nas províncias no norte de Hama e no sul de Idlib.
A escalada de violência "vem na sequência de meses de crescentes confrontos nesta área" tendo já provocado "a morte a pelo menos 134 crianças" e deixado "mais de 125 mil desalojadas desde o início do ano".
"Cerca de 30 hospitais foram atacados e o aumento da violência forçou alguns membros da UNICEF e dos seus parceiros na área da saúde a suspenderem as suas operações de salvamento de vidas", indicou Fore.
A responsável da UNICEF explicou que "os parceiros da UNICEF estão no terreno no noroeste da Síria para apoiar as crianças e as suas famílias com unidades móveis de saúde, serviços de imunização e nutrição, apoio psicossocial e equipamentos de água e saneamento".
Contudo, Henrietta Fore classificou esta violência de “brutal e gratuita".
De acordo com a UNICEF, "aproximadamente 43.000 crianças estão sem aulas e os exames finais foram adiados em algumas zonas de Idlib, o que está a afetar a educação de cerca de 400.000 estudantes".
A responsável da UNICEF apelou ainda aos "decisores políticos e todos os que sobre eles exercem influência" a "trabalhar no sentido de alcançar uma paz abrangente e duradoura que finalmente traga o fim da guerra, para o bem das crianças da Síria e do próprio futuro do país e da região". Lusa

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