IÉMEN CRIANÇAS a morrer - Apelo do UNICEF a protegê-las
IÉMEN
CRIANÇAS a morrer - Apelo do UNICEF a protegê-las
Crianças a fugir do conflito no Iémen - REUTERS07/04/2015 11:44 |
Pelo menos
74 crianças já foram mortas e 44 ficaram mutiladas na escalada de violência
desencadeada a 26 de Março passado em diversas partes do Iémen - informa o
UNICEF. Esta organização das Nações Unidas para a Infância sublinha que as
crianças continuam a ser mortas, feridas e a ter que fugir, com o risco de
contrair diversas doenças. O UNICEF considera que o número de crianças mortas
pode ser muito mais alto, pois na última semana o conflito no país
intensificou-se.
O representante do UNICEF no Iémen, Julien Harneis, pediu a todos
as partes em conflito uma protecção imediata para as crianças, como previsto no
direito internacional humanitário.
Mais de 100 mil pessoas já tiveram de abandonar as própria casas
para irem à procura de sítios mais seguros. Os hospitais têm estado sob pressão
tendo alguns sido atacados. Até agora pelos menos três operadores sanitários,
entre os quais um condutor de ambulância, foram mortos. As estruturas
sanitárias lutam, portanto, por levar avante a sua missão não obstante perdas
humanas e recursos insuficientes.
Lá onde as condições o permitem, as equipas do UNICEF estão
a fornecer, juntamente com outros parceiros, água potável e serviços essênciais
de saúde a diversas famílias, sobretudo em três cidades do sul do país,
inclusive Aden, onde o sistema hídrico foi já diversas vezes danificado devido
aos bombardeamentos. Além disso está também a fornecer combustível para
geradores de energia a fim de manter em boas condições as vacinas. Tem também
procurado fornecer alimentação terapêutica para crianças e sais minerais para a
hidratação oral, um tratamento simples, mas muito eficaz contra a desidratação.
Nos media nacionais são emitidas mensagens para informar pais e crianças sobre
os perigos de engenhos explosivos e enfrentar as dificuldades causadas
pelo conflito. Conflito que está a agravar a situação das crianças que já era
precária, havendo no país má-nutrição crónica e aguda. (DA)
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