QUENIA Ataque terrorista a universidade no Quénia faz pelo menos 14 mortos

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Ataque terrorista a universidade no Quénia faz pelo menos 14 mortos
Um número indeterminado de alunos continuam reféns. Ataque já foi reivindicado pelo grupo terrorista Al-Shabaab, com ligações à Al-Qaeda.

Liliana Coelho |
 


 FOTO REUTERS

Um grupo de homens armados invadiu esta quinta-feira o campus da Universidade de Garissa, no leste do Quénia, fazendo reféns alunos - pelo menos 14 morreram e 65 ficaram feridos, segundo o último balanço das autoridades.
A autoria do atentado já foi assumida pelo grupo de radicais islâmicos Al-Shabaab, que tem ligações com a Al-Qaeda.
De acordo com a Reuters, o ataque começou às 10h00 locais (8h00 em Lisboa) no campus da Universidade de Garissa, que fica situada a cerca de 145 km da fronteira com a Somália.
Testemunhas relatam ter visto pelo menos cinco homens mascarados e armados a invadirem o espaço universitário - depois de terem abatido os seguranças que se encontravam á entrada do portão - tendo disparado indiscriminadamente contra alunos. A polícia queniana chegou rapidamente ao local, registando-se desde aí uma intensa troca de tiros com os terroristas. 

"Nos dormitórios estão cerca de 800 alunos e trabalham no campus universitário cerca de 1000 funcionários num dia normal. Durante a noite estão destacados  quatro seguranças", afirmou Jackstone Kweyu, representante dos alunos, citado pela BBC.
As autoridades já alertaram que o número de vítimas poderá ser superior, uma vez que alguns feridos serão graves, enquanto outros alunos continuam reféns, desconhecendo-se o número exato.
"Não podemos precisar quantas pessoas são mantidas como reféns até porque desconhecemos o número certo de pessoas que se encontravam na altura no campus universitário ", disse à CNN fonte policial.
A Cruz Vermelha declarou que pelo menos meia centena de estudantes foram libertados e encontram-se "bem". R

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