PAPA FRANCISCO Papa mantém atenção centrada nas «periferias» da humanidade

PAPA FRANCISCO
Papa mantém atenção centrada nas «periferias» da humanidade

Papa Francisco abraça religioso perseguido durante o regime 
comunista na Albânia     Agência Ecclesia
 12 de Março de 2015, às 11:26


O Papa vai completou no dia 13 de março dois anos de pontificado, marcados pela preocupação com as “periferias” geográficas e existenciais da humanidade, que exigem respostas da Igreja e da sociedade.
Francisco tem apelado a uma Igreja “em saída” e atenta aos mais frágeis, centrando o seu discurso, teologicamente, na “misericórdia” que renova as atitudes dos católicos.
“O povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo”, escreveu, na mensagem para a Quaresma de 2015. O Papa defende que a Igreja Católica tem de estar junto dos “marginalizados”. Este “evangelho dos marginalizados” tem inspirado gestos e discursos do Papa em várias áreas, com destaque para os temas ligados à defesa da vida e do matrimónio.
Francisco, primeiro pontífice a escolher este nome, mantém a sua residência na Casa de Santa Marta, dentro do Vaticano, onde celebra diariamente uma Missa matinal, e continua a deslocar-se em carros utilitários, apresentando-se como um “homem normal”.
Francisco tem mais de 19 milhões de seguidores na sua conta da rede social ‘Twitter’, um número que aumenta todos os meses, e foi acompanhado por quase seis milhões de pessoas no Vaticano, em 2014, durante diversas celebrações e encontros.
As Filipinas acolheram a 18 de janeiro a maior celebração do actual pontificado, junto ao estádio ‘Quirino Grandstand’, na área do Parque Rizal, com o número de seis milhões de participantes, o que representa um recorde na história da Igreja Católica.
Francisco tem apelado à paz nas várias regiões do mundo afectadas por conflitos, assumindo a defesa dos cristãos no Médio Oriente, perseguidos pelo autoproclamado ‘Estado Islâmico’, e criticando quem justifica ataques terroristas com as suas convicções religiosas, porque “não se pode fazer a guerra em nome de Deus”.

Após os atentados de Paris, no início deste ano, o Papa afirmou que o uso da liberdade de expressão exige a virtude da “prudência”, para evitar ofender o outro e provocar reacções violentas. OC|AE  in VM abril 2015

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