IMIGRAÇÃO muçulmanos atiram cristãos fora do barco
IMIGRAÇÃO
muçulmanos atiram cristãos fora
do barco
Imigrantes ilegais (Reuteurs) |
Imigrantes
ilegais partiram da Líbia em direção a Itália.
A polícia
italiana deteve 15 imigrantes ilegais, todos muçulmanos, que viajaram da Líbia
para Itália num barco, por suspeitas de terem assassinado 12 pessoas,
atirando-os ao mar, apenas por serem cristãos. Segundo a CNN, o barco de borracha
transportava, originalmente, 105 imigrantes oriundos da Costa do Marfim, Mali e
Senegal, e foi intercetado por um navio italiano no Mediterrâneo.
Os passageiros
foram depois transferidos para um barco panamense que atracou em Palermo, onde
os suspeitos foram detidos.
Alguns dos
passageiros contaram à polícia de Palermo que tentaram evitar o homicídio com
uma corrente humana, mas foram incapazes de salvar os 12 cristãos. As vítimas eram oriundas da Nigéria e
Gana. Este é já o terceiro
incidente relacionado com a vaga de imigração ilegal esta semana.
Esta quarta-feira,
cerca de 40 imigrantes morreram num naufrágio ao largo da ilha da Sicília, e
cerca de 400 morreram no domingo, ambos quando tentavam fazer a travessia
entre a Líbia e Itália. Milhares
de pessoas tentam, todos os anos, chegar à Europa atravessando o mar
Mediterrâneo, na maioria das vezes em embarcações frágeis ou sem condições. A polícia italiana estima que 10 mil
pessoas tenham conseguido chegar ao país, só no último fim-de-semana. A agência da ONU para os Refugiados,
liderada pelo português António Guterres, considerou que não está a ser feito por parte de Bruxelas,
um esforço suficiente para salvar os imigrantes que arriscam atravessar o
Mediterrâneo rumo à Europa, em busca de uma vida melhor. E, por isso, exige
mais ação por parte da União Europeia.
Também a
organização para os direitos humanos Human Rights Watch criticou a «passividade intolerável» da UE face ao desaparecimento
dos imigrantes. IOL
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